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O que gera a energia nuclear?

24 de outubro de 2022 às 17:35
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O que gera a energia nuclear
O que gera a energia nuclear (Foto/divulgação)

A energia nuclear, ou energia atômica, é advinda da fissão do núcleo do átomo de urânio, que se divide em duas ou mais partículas, liberando uma enorme quantidade de energia. Neste sentido, diversos mitos sobre esse tipo de energia existem, sendo que muitas pessoas não sabem o que gera a energia nuclear.

Inicialmente, a energia nuclear foi usada para fins militares e, após o avanço de diversas pesquisas, ela foi definida para produzir energia elétrica. Paralelamente, diversas armas nucleares continuam sendo produzidas, como as que atingiram Hiroshima e Nagasaki.

Atualmente, a geração de energia nuclear ainda está envolta de muita polêmica e desconfiança, afinal, o risco de acidentes em usinas é enorme. Entretanto, a energia nuclear possui diversos pontos positivos, como, por exemplo, ser uma energia limpa e ideal para países que não possuem recursos naturais para produzir sua própria energia elétrica.

Como a energia nuclear é gerada?

O que gera a energia nuclear / Canal
Ponto em Comum
 

Na prática, para gerar a energia elétrica, alguns elementos químicos – como o urânio – quando passam por reações nucleares, transformam a massa em energia. Geralmente, o processo ocorre espontaneamente em alguns elementos, mas, em outros, é necessário provocar essa transformação através de diversas técnicas.

Dessa forma, podemos dizer que a produção da energia nuclear é obtida a partir da fissão do núcleo do átomo de urânio, que se divide em duas ou mais partículas, liberando uma grande quantidade de energia térmica.

Em seguida, essa energia gerada é usada para aquecer o reator, produzindo um vapor de água que passará por um sistema de turbinas responsável pelo funcionamento de um gerador. Por fim, a energia movimenta as turbinas do reator que, dessa forma, gera a energia elétrica.

Paralelamente, existem duas maneiras de aproveitar essa energia para produzir eletricidade: com a fissão nuclear, neste processo mencionado de divisão do núcleo atômico, ou pela fusão nuclear, onde dois ou mais núcleos se unem para formar um novo elemento.

Atualmente, a fissão do átomo de urânio é a principal técnica usada para a geração de energia elétrica nas usinas nucleares. Sendo assim, ela é usada em mais de 400 centrais nucleares ao redor do mundo, especialmente em países como Japão, França, Estados Unidos, Suécia, Alemanha, China, Rússia, Paquistão, Coreia do Sul, Índia, entre muitos outros.

Como está o mercado de energia nuclear no mundo?

Conforme um relatório da Associação Nuclear Mundial (WNA), atualmente, a 14% da energia elétrica do mundo é obtida através de fontes nucleares. Neste sentido, com a abundância de sua matéria-prima, o urânio, esse número tende a crescer, especialmente porque novas usinas estão sendo construídas.

Hoje, os Estados Unidos é o maior produtor mundial de energia nuclear, tendo 104 usinas em operação em seu território. Inclusive, o governo americano já declarou que planeja aumentar a sua capacidade de geração, implementando novas usinas até o fim desta década.

Por outro lado, temos a França, que conta com 58 reatores ativos, o Japão, com 50, seguidos da Rússia (33) e Coreia do Sul (20), outros grandes produtores de energia nuclear.

Hoje, a maior vantagem ambiental das usinas nucleares, é que elas não utilizam combustíveis fósseis nos seus processos. Dessa forma, isso evita o lançamento de gases responsáveis pelo aumento do aquecimento global na atmosfera.

Além disso, as usinas nucleares ocupam áreas consideravelmente pequenas, podem ser instaladas em grandes centros urbanos, por exemplo. Outro benefício dessas usinas é que elas não dependem de fatores climáticos ou hídricos para funcionar.

Paralelamente, devido à pandemia do covid-19, o valor do urânio caiu consideravelmente, tornando o seu uso benéfico para as usinas nucleares, devido ao baixo preço. Inclusive, embora ele seja uma matéria-prima não renovável, é encontrado em abundância na Terra.

Por fim, diversas pesquisas de opinião feitas nos Estados Unidos, Europa e Ásia, apontam que a população aceita a construção de novas usinas nucleares, assim como a substituição das plantas antigas por novas.

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