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Bicicleta Elétrica Pi-Pop: Primeira e-bike sem bateria que pode custar até R$13 mil

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 02/10/2023 às 10:53
A bicicleta elétrica Pi-Pop é uma revolução na mobilidade elétrica, usando supercapacitores em vez de baterias de lítio tradicionais.
Foto: Pi-POP/Stéphane HUSSEIN
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A bicicleta elétrica Pi-Pop é uma revolução na mobilidade elétrica, usando supercapacitores em vez de baterias de lítio tradicionais. Com durabilidade de 10 a 15 anos, a Pi-Pop é eficiente e sustentável, especialmente para terrenos urbanos. A empresa planeja aumentar a produção para 1000 bicicletas por mês até 2024, chegando a custar o valor de quase R$ 13 mil.

No cenário dinâmico da mobilidade elétrica, a criatividade e inovação são constantemente promovidas. Recentemente, o inventor francês Adrien Lelièvre introduziu uma notável inovação — a bicicleta elétrica Pi-Pop, que dispensa o uso de tradicionais baterias de lítio, adotando supercapacitores para alimentar seu motor. Essa revolução planeja abordar as preocupações ambientais associadas à produção convencional de baterias.

Conheça a bicicleta elétrica que promete revolucionar o setor

A Pi-Pop, uma e-bike pioneira e sustentável, foi concebida e patenteada por Adrien Lelièvre, um profissional graduado em eletrônica à frente da STEE, a empresa responsável por sua fabricação.

A motivação central é solucionar os desafios ambientais ligados à produção das convencionais baterias de lítio.

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Conhecidas por consumir preciosos recursos naturais e causar impactos ambientais consideráveis durante sua extração.

O grande diferencial da Pi-Pop reside no uso de supercapacitores para armazenar e liberar energia.

Diferentemente das baterias de lítio que dependem de reações químicas que demandam tempo para se completar, os supercapacitores permitem o armazenamento e liberação instantânea de energia.

Essa eficiência é observada durante o movimento da bicicleta ou acionamento dos freios, conferindo à Pi-Pop alta eficiência em várias situações, incluindo largadas e subidas íngremes.

Eficiência e vida útil da Pi-Pop

Conforme Lelièvre, a assistência proporcionada pelos supercapacitores é suficiente para a bicicleta enfrentar uma escalada de até 50 metros de altitude, quando previamente carregada em terrenos planos.

Esse atributo torna a Pi-Pop uma escolha viável para aproximadamente 80% das cidades europeias.

Além disso, a vida útil dos supercapacitores na Pi-Pop varia entre 10 e 15 anos, consideravelmente mais longa do que os cinco ou seis anos típicos de uma bateria de lítio.

Embora a tecnologia de supercapacitores não seja uma novidade, sendo amplamente utilizada em sistemas fotovoltaicos, câmeras digitais e veículos híbridos ou elétricos para aprimoramento de desempenho, a Pi-Pop se destaca ao eliminar a necessidade de minerais de terras raras.

Os supercapacitores são fabricados com materiais como carbono, polímero condutor, folhas de alumínio e pasta de papel, todos passíveis de reciclagem, fortalecendo sua pegada ambiental positiva.

Veja: A bicicleta elétrica PI-Pop SEM BATERIA que existe no mercado

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Fonte: Cool Ideias

Quanto custa para ter a bicicleta elétrica sem bateria

A bicicleta elétrica Pi-Pop é montada em Orleans, na França, refletindo o compromisso de Adrien Lelièvre com a produção local, associado à sua crença na importância do controle da produção para a inovação e geração de empregos no país.

Atualmente, a STEE produz cem bicicletas Pi-Pop por mês, com projeções ambiciosas de aumentar para mil unidades mensais até 2024.

Em relação ao preço, a Pi-Pop está disponível por 2.450 €, aproximadamente R$ 13 mil, segundo informações divulgadas pelo site da empresa.

Esta inovação promete não apenas transformar a mobilidade elétrica, mas também desempenhar um papel crucial na busca por soluções sustentáveis e na redução do impacto ambiental associado à produção das tradicionais baterias de lítio.

A bicicleta elétrica Pi-Pop não utiliza bateria e se posiciona como um exemplo notável do potencial da tecnologia e da inovação em enfrentar os desafios globais de maneira mais sustentável.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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