Bancos passam a bloquear e encerrar contas de bets irregulares e laranjas. Medidas valem desde hoje e prometem mudar o sistema financeiro.
Bancos apertam o cerco contra bets irregulares e contas laranja
Os principais bancos brasileiros começaram nesta segunda-feira (27/10) a adotar novas regras para combater bets irregulares, contas laranja e contas frias. Com isso, reforçam o controle e aumentam a segurança do sistema financeiro.
A medida, anunciada pela Febraban, permite bloqueios e cancelamentos imediatos de contas suspeitas de fraudes e lavagem de dinheiro. Assim, os bancos públicos e privados passam a ter mais autonomia para agir e impedir o uso do sistema bancário em atividades ilegais.
O que muda com as novas regras bancárias
Com as novas regras, os bancos passam a interromper transações suspeitas e fechar contas irregulares sem aviso prévio. Dessa forma, reforçam o controle sobre movimentações ilegais e atuam de forma mais rápida e eficiente.
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Essas medidas abrangem contas de apostas online não autorizadas pelo Ministério da Fazenda, conhecidas como bets irregulares, além das contas laranja e contas frias, usadas para práticas ilícitas.
As contas laranja são abertas de forma legal, mas usadas com o consentimento do titular para movimentar dinheiro de origem criminosa. Por outro lado, as contas frias são criadas fraudulentamente, sem o conhecimento da pessoa em cujo nome estão registradas.
Segundo a Febraban, a iniciativa complementa as ações do Banco Central e estabelece um padrão obrigatório de segurança entre as instituições financeiras, fortalecendo o combate a golpes e ataques cibernéticos.
Regras mais rígidas para proteger a economia
Em nota oficial, a Febraban destacou que os bancos agora seguem diretrizes obrigatórias para identificar e encerrar contas suspeitas. A meta é fortalecer o compromisso do setor bancário na luta contra o crime organizado e impedir o uso indevido do sistema financeiro.
“Estamos criando um marco no processo de depuração de relacionamentos tóxicos com clientes que alugam ou vendem suas contas”, afirmou o presidente da Febraban, Isaac Sidney.
Ele destacou que as novas medidas visam impedir a lavagem de dinheiro e desarticular redes de fraudes ligadas a bets ilegais e outros crimes digitais.
Bancos que aderiram às novas diretrizes
A lista de bancos participantes da autorregulação reúne praticamente todos os grandes nomes do mercado financeiro. Entre eles, estão Bradesco, Itaú, Santander, Caixa Econômica e Banco do Brasil, além de instituições como BTG Pactual, Safra, Pan, Original, BRB, BMG, Daycoval, Sicredi e Banco Votorantim.
A partir de agora, esses bancos mantêm políticas internas mais rigorosas para identificar e encerrar contas suspeitas, reforçando o compromisso com a transparência. Além disso, precisam apresentar declarações de conformidade à diretoria da Febraban, comprovando o cumprimento das novas diretrizes.
Esses documentos são elaborados por áreas de auditoria interna, compliance ou controles internos, o que garante mais clareza, responsabilidade e confiança nas operações bancárias.
O impacto no combate às fraudes financeiras
Com o endurecimento das regras, os bancos ganham mais autonomia e agem com rapidez diante de movimentações suspeitas. Assim, reduzem a circulação de recursos ilícitos e evitam o uso do sistema bancário por grupos criminosos e bets ilegais.
Além disso, o presidente da Febraban, Isaac Sidney, destaca que os bancos têm papel essencial na proteção da economia e no combate à criminalidade digital. Ele afirma: “Os bancos não podem permitir, em hipótese alguma, a abertura ou manutenção de contas laranja, frias ou ligadas a apostas ilegais.”
Regras e responsabilidade: o recado do setor financeiro
As novas regras marcam um avanço importante para o mercado financeiro brasileiro, que enfrenta um aumento constante de fraudes online e movimentações suspeitas. Com isso, os bancos fortalecem o controle interno, reforçam o compromisso com a segurança dos clientes e garantem mais estabilidade à economia.
Além disso, a autorregulação permite que o sistema financeiro atue de forma proativa, identifique irregularidades com mais agilidade e reduza riscos. Desse modo, o setor fortalece a confiança dos consumidores e consolida sua responsabilidade na proteção do dinheiro e da credibilidade do mercado.
Conclusão: bancos agem para blindar a economia
A nova ofensiva dos bancos contra bets irregulares e contas laranja marca um avanço decisivo para limpar o sistema bancário e reforçar a segurança financeira do país. Dessa forma, o setor financeiro reafirma seu compromisso em combater práticas ilegais e restaurar a confiança dos clientes.
Ao agir com rapidez e transparência, as instituições financeiras consolidam seu papel na proteção da economia brasileira, que mantém uma postura firme ao fechar as portas para fraudes e golpes.
Nesse contexto de crime digital em expansão, as novas regras rígidas surgem como resposta estratégica para proteger o dinheiro e fortalecer a confiança dos brasileiros.



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