As novas regras do PIX divulgadas pelo Banco Central visam aumentar a segurança e combater fraudes, limitando transações via PIX para dispositivos desconhecidos. Veja como se preparar!
Se você é daqueles que usa o PIX para tudo — pagar contas, transferir dinheiro ou até comprar online —, é bom ficar de olho nas novas regras que vão entrar em vigor. A partir de 1º de novembro de 2024, o Banco Central anunciou mudanças importantes para deixar o sistema mais seguro e diminuir os golpes e fraudes que vêm acontecendo com essa modalidade de pagamento. Afinal, o PIX, desde que foi criado em 2020, já virou uma das formas de pagamento mais populares do país. Agora, com as novas medidas, os usuários vão precisar se adaptar. Então, se você não quer ser pego de surpresa, vem conferir tudo o que muda com as novas regras do PIX!
Quais são as novas regras do PIX?
As novas regras do PIX foram anunciadas pelo Banco Central no dia 22 de julho de 2024 e entram em vigor no dia 1º de novembro. O objetivo dessas mudanças é claro: aumentar a segurança e dificultar a vida dos golpistas.
A principal mudança é que agora, se você tentar fazer uma transação por um dispositivo que não está cadastrado no seu banco, como um celular ou computador desconhecido, o valor que poderá ser transferido via PIX será limitado a R$200. Isso significa que, se você não estiver utilizando seu celular ou computador habitual, não vai conseguir transferir quantias maiores.
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Outro detalhe importante é que quem trocar de celular também vai sofrer algumas restrições. Nesse caso, o limite será de R$1.000 por dia para transações via PIX até que o novo dispositivo esteja devidamente registrado no banco.
Essas medidas foram pensadas para diminuir o número de fraudes e golpes envolvendo o PIX, principalmente em casos onde criminosos conseguem acesso ao celular da vítima e realizam transferências indevidas. Portanto, fique esperto e cadastre seus dispositivos na sua agência bancária para evitar dores de cabeça.
Por que o Banco Central implementou a nova regra?
O Banco Central decidiu implementar essas medidas por causa do aumento no número de golpes usando o PIX. Com a popularização desse meio de pagamento, criminosos passaram a encontrar novas formas de fraudar o sistema, muitas vezes utilizando celulares roubados ou clonados para realizar transferências indevidas.
Essas fraudes podem acontecer de várias maneiras, como no famoso golpe do “PIX agendado”, em que o criminoso finge que vai fazer um pagamento e depois cancela, ou até mesmo se passando pela vítima para realizar transferências.
Com a nova regra do PIX, o Banco Central espera dificultar esses tipos de crimes. Limitar o valor das transferências para dispositivos desconhecidos e novos celulares é uma forma de garantir que o dinheiro não seja transferido tão facilmente, dando mais segurança para quem usa o PIX diariamente.
Como cadastrar seus dispositivos e evitar problemas?
Para não ficar preso aos limites de R$200 ou R$1.000 nas transferências via PIX, é importante que você cadastre seus dispositivos na sua conta bancária. O processo varia de banco para banco, mas geralmente é bem simples. A maioria das instituições financeiras já permite que você faça isso pelo aplicativo do banco, sem precisar ir até uma agência.
Se você trocou de celular recentemente, é bom se adiantar e fazer o registro o quanto antes para não correr o risco de ficar limitado no valor das transações. Lembrando que, enquanto seu novo dispositivo não estiver cadastrado, o limite de transferências será de R$1.000 por dia.
Outra coisa importante: fique de olho nos limites de transações impostos pelas novas regras. Mesmo que a ideia seja aumentar a segurança, essas mudanças podem impactar quem precisa fazer transferências maiores com frequência. Então, fique atento aos prazos e condições do seu banco para garantir que você não tenha problemas na hora de usar o PIX.
O que mais muda com a nova regra do PIX?
Além das limitações de valor para dispositivos não cadastrados, o Banco Central também anunciou que os bancos poderão usar as informações de segurança armazenadas pelo próprio sistema do PIX para identificar operações suspeitas. Isso quer dizer que, se alguma transação parecer fora do comum, o banco pode intervir e analisar a situação antes de aprová-la.
As novas regras também visam melhorar a segurança do sistema como um todo, garantindo que os usuários possam continuar usando o PIX de forma rápida, prática e, acima de tudo, segura. Com as novas regras, o PIX se adapta à crescente demanda por mais segurança nas transações digitais. Afinal, a cada dia que passa, mais brasileiros estão usando o sistema, e é essencial que ele continue confiável. Se você usa o PIX regularmente, é importante ficar por dentro das mudanças e garantir que seus dispositivos estejam cadastrados corretamente.