Onda de calor intensa aciona alarme no consumo energético de residências e empresas, indica CCEE.
Em um panorama de temperatura ascendente, as duas primeiras semanas de setembro constataram um incremento de 4,2% no consumo de energia elétrica quando cotejado ao mesmo intervalo do ano anterior. Esse crescimento, que atingiu a marca de 41.442 megawatts médios, veio como uma resposta direta à demanda das distribuidoras responsáveis pelo abastecimento de residências e pequenos negócios, conforme os números revelados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Equipamentos de resfriamento são os protagonistas
O segundo avanço mais expressivo do ano no segmento energético foi ocasionado por uma notável onda de calor que assola o Brasil. Esta febre climática, por sua vez, elevou a operacionalidade de dispositivos de refrigeração como ar-condicionado e ventiladores. Dentre os estados, Acre liderou o ranking de elevação, apresentando uma taxa de 19,7%, sendo seguido de perto pelo Rio de Janeiro com 16,8% e Amazonas com um crescimento de 14,6%.
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Fazendas solares em ascensão
A alta nas temperaturas não somente impulsionou o consumo como também se mostrou benéfica para a produção das fazendas solares. Estas unidades registraram uma contribuição energética de 2.657 MW médios à rede, traduzindo-se em um aumento percentual de 42,5% em relação ao ano anterior. Minas Gerais se destacou como principal produtor, com 1.108 MW médios, seguido pela Bahia (522 MW médios) e Piauí (277 MW médios).
CCEE em destaque
Estabelecida em 1999, a CCEE atua como uma associação civil não lucrativa, exercendo uma função crucial na viabilização das transações de compra e venda de energia elétrica no Brasil. Com um compromisso de assegurar a distribuição adequada deste insumo indispensável à população e aos setores produtivos, ela congrega diversos entes, incluindo geradores, distribuidores, comercializadores e consumidores. Sob sua égide, que permeia tanto o ambiente de contratação livre quanto o regulamentado, são movimentados anualmente mais de R$ 150 bilhões, solidificando seu papel como entidade proeminente na promoção de mercados eficazes, contemporâneos e sustentáveis em prol da coletividade.
Fonte: Fábio Souza – fsb.
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