Ucrânia utiliza mísseis ATACMS para atingir e destruir sistema S-400 perto de Kursk, marcando uma nova escalada no conflito.
No mais recente capítulo do conflito entre Ucrânia e Rússia, um ataque de alto impacto deixou clara a eficácia dos mísseis ATACMS. Neste domingo, as forças armadas ucranianas atingiram um sistema de defesa aérea S-400 próximo à cidade de Kursk, em território russo. A ação utilizou munições cluster, causando danos significativos e expondo limitações do renomado sistema russo.
As imagens divulgadas mostram a estação de radar do S-400 praticamente destruída. Fontes ucranianas relataram que o sistema estava operando no modo “solo-solo”, usado para atacar alvos terrestres ucranianos nas últimas semanas.
Mísseis ATACMS são um desafio técnico para sistemas de defesa
Esse detalhe ressalta como os S-400, amplamente considerados entre os melhores sistemas antiaéreos do mundo, têm enfrentado dificuldades contra mísseis ATACMS. Com velocidade de até Mach 3 e baixa assinatura de radar, os ATACMS são um desafio técnico para sistemas como o S-400.
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Desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022, a Ucrânia já realizou pelo menos cinco ataques bem-sucedidos contra componentes do S-400. Este novo ataque em Kursk ocorre no contexto do relaxamento de restrições por parte dos Estados Unidos, permitindo que a Ucrânia utilize armamentos de longo alcance, como os mísseis ATACMS, dentro do território russo.
Mísseis de cruzeiro Storm Shadow
A autorização americana, que também inclui o uso de mísseis de cruzeiro Storm Shadow, já resultou em diversas operações de impacto. A resposta russa não tardou: o país introduziu o míssil hipersônico Onik, capaz de atingir velocidades de Mach 10 e causar destruição em grande escala.
No entanto, a destruição de um ativo de alto valor estratégico como o S-400 em solo russo aumenta as tensões e pode levar a novas retaliações por parte do Kremlin.
Este episódio destaca a complexidade crescente do conflito e os avanços tecnológicos envolvidos. Os mísseis ATACMS, agora um elemento central no campo de batalha, desafiam até mesmo as defesas mais avançadas, como o S-400, e indicam que a guerra pode estar entrando em uma nova fase de escalada.