Corte surpresa: Arábia Saudita sai do impasse com uma autoconfiança elevada e uma vitória sem precedentes.
A Arábia Saudita tem ganhado mais confiança e influência nas políticas da Opep+ desde que o príncipe herdeiro Mohammed Bin Salman ordenou a inundação dos mercados de petróleo há três anos durante uma disputa com a Rússia. A afirmação foi feita pelo ministro da Energia, príncipe Abdulaziz bin Salman, em entrevista recente à TV.
Lembrando que em março de 2020, a Opep+ se encontrava em um impasse com o Kremlin sobre o corte na produção em resposta à pandemia de Covid-19. Enquanto Riad queria cortar a produção, a Rússia queria esperar. O príncipe Abdulaziz bin Salman afirmou que quando disse ao príncipe herdeiro que o cartel não havia chegado a um acordo sobre cotas, o governante ordenou que a Arábia Saudita atingisse sua “capacidade máxima de produção”.
Autoconfiança elevada
Esse episódio crítico deu à Arábia Saudita maior convicção de usar seu status de maior país exportador de petróleo do mundo. Em 2 de abril deste ano, a Arábia Saudita surpreendeu a Opep+ ao anunciar um corte na produção de mais de 1 milhão de barris por dia, abalando os mercados globais de energia. A Opep+ reúne os membros da tradicional Organização dos Países Exportadores de Petróleo mais a Rússia, outro dos maiores vendedores da commodity no mundo.
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O ministro afirmou que a Arábia Saudita saiu do impasse com uma autoconfiança elevada e uma vitória sem precedentes. Naquela época, o príncipe Abdulaziz alertou o príncipe herdeiro de que sua decisão poderia levar os preços a uma “queda drástica e excessiva” quando os mercados abrissem e a produtora Saudi Aramco, principal companhia do país no setor, precisaria oferecer descontos para garantir que tivesse compradores suficientes. O governante disse para ir em frente e abrir as torneiras.
A ousadia da Arábia Saudita funcionou.
A ousadia da Arábia Saudita funcionou. Quando a Opep+ se reuniu em meados de abril daquele ano, seus membros concordaram em cortar 9,7 milhões de barris por dia – pouco abaixo da proposta inicial de 10 milhões. O ministro afirmou que a decisão não foi uma questão de preço, lucro ou receita, mas sim de “ser ou não ser” e de quem será o mestre deste setor.
A decisão da Arábia Saudita de inundar os mercados de petróleo há três anos durante uma disputa com a Rússia deu ao país mais confiança para ser mais assertivo nas políticas da Opep+. A afirmação foi feita pelo ministro da Energia, príncipe Abdulaziz bin Salman, em entrevista recente à TV. A Arábia Saudita surpreendeu a Opep+ em 2 de abril deste ano ao anunciar um corte