Na mesma expedição que localizou o submarino, equipe localiza avião militar desaparecido desde os anos 1950
No silêncio escuro do oceano, onde nem se imagina estar, Pesquisadores da Marinha dos Estados Unidos e do Instituto Oceanográfico Woods Hole (WHOI) conseguiram encontrar restos de um submarino americano que afundou em 1917 durante um acidente de treinamento em plena Primeira Guerra Mundial.
O submarino USS F-1, que havia desaparecido durante um exercício militar e foi localizado — inteiro — na costa da Califórnia, a mais de 400 metros de profundidade.
Colisão fatal e um século de mistério
De acordo com informações, o submarino afundou em dezembro de 1917, após colidir com o USS F-3 durante um treinamento. Na tragédia, 19 tripulantes morreram e três conseguiram sobreviver. Desde então, a área passou a ser tratada como uma “sepultura de guerra” e, por isso, os destroços não foram tocados. O casco, tombado de lado, continua surpreendentemente intacto!
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Nos anos 1970, a Marinha chegou a estimar a localização geral do acidente, mas só agora a tecnologia permitiu identificar o ponto exato com precisão.
Missão delicada, resultado histórico
Usando tecnologia de ponta, como os submersíveis Alvin e Sentry, a equipe formada pela Marinha dos Estados Unidos e o Instituto Oceanográfico Woods Hole (WHOI), conseguiram mapear a área em altíssima resolução e confirmar a identidade da embarcação tombada. .
“Quando os mergulhadores desceram e viram a estrutura com tanta clareza, foi como voltar no tempo”, contou Bruce Strickrott, líder do Grupo Alvin. “Ninguém esperava que estivesse tão bem preservado.”
Outro achado inesperado: um avião militar perdido
Durante a mesma expedição, a equipe também se deparou com os restos de um Grumman TBF Avenger, avião usado pela Marinha em treinamentos, que caiu em 1950. Apesar de já se saber sobre o acidente, a posição exata da aeronave permanecia desconhecida.
Dessa vez, o final foi menos trágico: todos os ocupantes do avião sobreviveram. E um detalhe curioso chamou atenção — o número “13” ainda visível na fuselagem, alimentando velhas superstições militares que, apesar de tudo, parecem não ter se confirmado neste caso.