Greve dos caminhoneiros não impede alta no preço do combustível e abastecer com etanol não é vantajoso mesmo com alta consecutiva da gasolina
Np Brasil, o preço do litro da gasolina subiu 2,17% na primeira quinzena de setembro na comparação com agosto, chegando a um valor médio no País de R$ 6,290. Após um ano e quatro meses de altas consecutivas, o valor do combustível acumula elevação de 56,86% desde maio do ano passado, dois meses após o começo da pandemia, quando o preço médio era de R$ 4,01.
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Obtidos por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 14 de setembro com o cartão de abastecimento da ValeCard em cerca de 25 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que Piauí (4,43%) e Rio Grande do Norte (4,14%) registraram as maiores altas no período. Apenas o Amapá apresentou queda no valor do combustível (-4,82%).
Entre as capitais, o valor médio do combustível foi de R$ 6,251. Teresina (R$ 6,652), Rio de Janeiro (R$ 6,639) e Brasília (R$ 6,584) foram as que apresentaram maiores preços na primeira quinzena de setembro. Já os menores valores médios foram encontrados em Curitiba (R$ 5,764) e Macapá (R$ 5,819).
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As informações constam em levantamento exclusivo feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas.
Etanol não é vantajoso em nenhum Estado
O preço médio do etanol no País no mês de agosto foi de R$ 4,682. Apesar da sequência de altas da gasolina, o combustível ainda segue sendo o mais vantajoso para se abastecer o veículo em todo o País. O método utilizado nesta análise, descontando fatores como autonomias individuais de cada veículo, é de que, para compensar completar o tanque com etanol, o valor do litro deve ser inferior a 70% do preço da gasolina.
A ValeCard é uma das maiores empresas de meios de pagamento eletrônicos do Brasil e oferece soluções completas e integradas para gestão de frotas e benefícios.
Guerra dos combustíveis: BR e Shell derrubam grupo Fit após distribuidora assediar revendedores com MP aprovada que derruba fidelidade à bandeira nos postos de gasolina
Grupo Fit é proibido de assediar e ofertar combustíveis a postos de bandeira Shell e BR. Empresa usou MP que libera postos de combustíveis bandeirados a vender gasolina de diferentes distribuidores para aliciar revendedores bandeirados.
Medida Pprovisória 1063, do presidente Jair Bolsonaro, que libera postos de combustíveis bandeirados a vender gasolina de diferentes distribuidores mal foi aprovada e já gerou guerra entre carteis das distribuidoras de combustíveis! Grupo Fit Combustíveis (distribuidora ligada à antiga Refinaria de Manguinhos, que hoje opera com o nome fantasia Refit), tentou se aproveitar da MP e acabou proibida de assediar, aliciar, ofertar e distribuir produtos a postos revendedores vinculados contratualmente à bandeira Shell, da Raízen, e BR Distribuidora, que agora atende pelo nome de Vibra Energia.
Fim da fidelidade à bandeira nos postos de combustíveis e venda direta do etanol das usinas são aprovadas; medidas prometem estimular concorrência e frear o aumento no preço da gasolina
Venda direta do etanol e fim da fidelidade à bandeira nos postos de combustíveis aprovadas prometem acabar com cartel, estimular a concorrência e abaixar o preço da gasolina, que vem sofrendo disparadas consecutivas.
Uma Medida Provisória para permitir que usineiros possam comercializar etanol diretamente da usina para os postos foi aprovada pelo Governo na manhã de quarta-feira (11/08), e pode se tornar a ‘solução’ para conter e frear o aumento do preço da gasolina.
O texto também estabelece bandeira branca aos postos de combustíveis, ou seja, permite que os postos que exibem marcas de uma distribuidora específica possam passar a comercializar combustíveis de outros fornecedores, desde que o consumidor seja informado. Leia a matéria completa clicando aqui.