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Após conseguir mapear mais de 18 mil quilômetros quadrados na Amazônia, Petrobras estende mapeamento para Recôncavo Baiano, uma das principais áreas de exploração petrolífera no Nordeste!

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 06/07/2022 às 09:58
nordeste - Bahia - Amazonia - petrobras
Cenpes Petrobras – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello | MHA Engenharia Ltda – Imagem Petrobras

Mapeamento realizado nos campos de Urucu, Juruá e Araracanga, no Amazonas, foi estendido também para o Recôncavo Baiano, no Nordeste.

Petrobras informou ontem (05/07) que o Centro de Pesquisa e Inovação da Petrobras (Cenpes) desenvolveu um projeto de mapeamento digital de solos, que já conseguiu mapear uma área de 18.700 km² (equivalente a 85% do território de Sergipe). Inicialmente realizado nos campos de Urucu, Juruá e Araracanga, no Amazonas, o mapeamento foi estendido também para o Recôncavo Baiano, uma das principais áreas de exploração petrolífera no Nordeste.

Segundo a Petrobras, para realizar esse trabalho de mapeamento digital, a equipe do Cenpes criou um algoritmo que permite, a partir do estudo de uma área menor, extrapolar o mapeamento para um território extenso com o uso de ferramentas digitais. Com essa nova metodologia, o custo do mapeamento foi reduzido em 16 vezes – e a metodologia pode ser replicada em outras áreas.

Mapeamento digital define rotas para monitoramento das instalações de produção, fortalecendo a prevenção de acidentes.

Com o mapeamento, é possível identificar as áreas onde a construção causa menos impacto e definir rotas para monitoramento das instalações de produção, fortalecendo a prevenção de acidentes.

Além disso, uma contribuição dessa pesquisa foi o mapeamento do estoque de carbono em ambientes onde ainda existem lacunas de conhecimento, como no solo da floresta e em áreas alagadas, revelando dados inéditos sobre o carbono nestes ambientes.

Estes dados ajudarão a companhia no cálculo do sequestro de carbono em áreas preservadas ou recuperadas, contribuindo para a melhor quantificação do benefício climático dessas ações e a possível conversão em créditos de carbono.

Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas da indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal.

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