Neste setor, as empresas preparam planos e previsões para o próximo ano.
Uma das indústrias mais promissoras em 2022 é o mercado de frete rodoviário, que deve crescer rapidamente. Pesquisas projetadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que este ano o Brasil pode bater um recorde histórico no transporte de cargas devido ao forte desempenho das exportações e do agronegócio do país.
Haverá um aumento de 10% nos TUKs (métrica que combina toneladas com quilômetros percorridos) e um aumento de 16% no custo gerado entre 2020 e 2021. A previsão é que o volume ultrapasse os 1,9 trilhões de TUKs processados no ano passado a um custo de R$ 1 trilhão, e que o volume deste ano superará ambos os números até o final do ano.
As transportadoras, encorajadas pelo desempenho promissor do mercado de frete rodoviário, estão olhando para o próximo ano e fazendo planos e previsões com base nas tendências e eventos atuais. O diretor da Anacirema Transportes e presidente do Sindicato das Empresas de Transporte e Carga de Campinas e Região (SINDIAMP) José Alberto Panzan refletiu sobre o ano que passou, dizendo: “2022 foi um ano de muito trabalho.
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A eficácia e a rentabilidade das operações da Anacirema aumentaram desde 2021. Mesmo sendo um ano eleitoral, o clima econômico ajudou e esperamos continuar nosso processo de crescimento e melhoria no novo ano.
Apesar dos desafios na forma de preços flutuantes de combustível, estradas com manutenção insuficiente e altos preços de frete, as demandas da indústria de transporte de carga ainda são economicamente satisfatórias para o país. De acordo com as previsões do mercado, parece provável que essa alta se mantenha no próximo ano.
Diante da conjuntura atual, José Alberto afirma: “Nosso segmento reflete diretamente o desempenho da economia”. Isso se refere ao panorama do transporte rodoviário de cargas para as transportadoras e também para os sindicatos do setor. Os sindicatos, alicerce das entidades de classe, são tão fortes quanto a participação de seus associados, por isso o aumento da produção e do consumo beneficia a todos nós.
Prevejo que 2023 será um ano difícil, mas hoje as empresas estão mais bem equipadas para lidar com mudanças inesperadas, como a crise da covid-19, que nos obrigou a reavaliar nossas estratégias e métodos. O executivo continua: “No entanto, o transporte rodoviário sempre terá demanda”.
As empresas de transporte de carga estão olhando para 2023 com o objetivo de desenvolver e expandir seus sucessos do ano anterior. O diretor da Anacirema Transportes reafirma esse ponto: “Na Anacirema estaremos focados principalmente nos pilares da ESG (ambiental, social e governamental), não por modismo, mas porque acreditamos que esse é o caminho para alcançar bons resultados em este campo. segmento.”
Organizações e sindicatos vêm se preparando para os desafios que 2019 trará para o setor de transporte rodoviário de cargas. Por isso, o presidente do SINDICAMP, José Alberto, comenta o que essas entidades farão em 2023: No ano que vem, “no trabalho sindical, teremos vários desafios, inclusive manter a desoneração da folha, conseguir aprovar o fim do Dispensa do Direito de Devolução, mantendo a atual política de reajuste de combustível, e continuando a incentivar as empresas com informações e inovações do setor”, afirma.