1. Início
  2. / Petróleo e Gás
  3. / ANP realiza leilão da oferta permanente de partilha e garante novos investimentos futuros para os blocos de petróleo do pré-sal brasileiro
Tempo de leitura 3 min de leitura

ANP realiza leilão da oferta permanente de partilha e garante novos investimentos futuros para os blocos de petróleo do pré-sal brasileiro

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 19/12/2022 às 09:50
Atualizado em 02/02/2023 às 19:19
A realização do leilão da oferta permanente de partilha foi um sucesso e garantiu a vitória de seis empresas. Com o evento realizado pela ANP, o setor de petróleo do pré-sal agora conta com fortes investimentos milionários ao longo dos próximos anos.
Foto: Geraldo Falcão / Agência Petrobras
Seja o primeiro a reagir!
Reagir ao artigo

A realização do leilão da oferta permanente de partilha foi um sucesso e garantiu a vitória de seis empresas. Com o evento realizado pela ANP, o setor de petróleo do pré-sal agora conta com fortes investimentos milionários ao longo dos próximos anos.

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizou na sexta-feira, (16/12), o leilão da oferta permanente de partilha e incluiu, pela primeira vez, os blocos de petróleo do pré-sal nacional. Assim, seis empresas foram as vencedoras do certame, com investimentos previstos para os próximos anos em torno de R$ 432 milhões. O ramo então contará com novas oportunidades de emprego, geração de renda e projetos ainda maiores de exploração e produção de combustíveis.

Nove empresas participaram do leilão da oferta permanente de partilha, que ofertou ao todo 11 blocos de petróleo do pré-sal na sexta-feira 

O primeiro ciclo da oferta permanente de partilha, com a realização do leilão por parte da ANP, marcou a estreia dos blocos de petróleo do pré-sal nessa modalidade, expandindo os horizontes para o futuro do segmento no Brasil.

Ao todo, eram 11 blocos em oferta — Água Marinha, Norte de Brava, Itaimbezinho, Turmalina, Ágata, Bumerangue, Cruzeiro do Sul, Esmeralda, Jade, Sudoeste de Sagitário e Tupinambá.

Além disso, participaram do evento, em busca de novos projetos e investimentos, um total de nove empresas, sendo elas: Petrobrás; Equinor; Shell; Chevron; BP Energy; Ecopetrol; Petronas; Qatar Energy Brasil e TotalEnergies.

Esse modelo de oferta de blocos de petróleo tem como objetivo: contratar as atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural em blocos localizados no polígono do Pré-Sal e de áreas estratégicas, assim determinados pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

Dessa forma, os blocos ofertados pela ANP ficam à disposição de agentes regulados interessados, enquanto as empresas podem realizar suas ofertas de interesse antecipadamente.

Leilão da oferta permanente de partilha foi um sucesso, com seis empresas vencedoras do certame e R$ 432 milhões previstos em investimentos 

Além de garantir o ingresso dos blocos do pré-sal nesse regime, a realização do leilão da oferta permanente de partilha por parte da ANP também garante novos investimentos futuros e segurança para o segmento.

Isso, pois, ao adotar esse modelo de oferta e concessão dos blocos de petróleo, a agência oferece a oportunidade das empresas se manifestarem antecipadamente sobre seus interesses no Brasil.

Dessa forma, a vitória de seis empresas no leilão não só garante para elas um futuro próspero e com lucros na exploração do pré-sal nacional, mas também é a fonte de segurança quanto aos investimentos futuros no Brasil.

Novos projetos de exploração dos blocos de petróleo geram para a economia nacional mais renda, emprego e pagamento de royalties para governos, beneficiando assim diversos municípios que sediarão esses empreendimentos.

Segundo a ANP, os investimentos após o leilão da oferta permanente de partilha estão previstos na casa dos R$ 432 milhões. Além disso, o percentual de óleo-lucro que será destinado à União ficou em até 220,48% acima do piso estabelecido pela agência.

“O modelo de oferta permanente de partilha alinha os interesses empresariais e do Estado, se desdobrando em ganhos para toda a sociedade. A continuidade dos investimentos no setor depende da capacidade do país em oferecer um ambiente de negócios seguro e atrativo e a oferta permanente contribui exatamente nesse sentido”, afirma o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Roberto Ardenghy.

Assim, o Brasil abre as portas para um crescimento intensivo e expansivo do pré-sal nacional nos próximos anos.

Comentários fechados para esse artigo.

Mensagem exibida apenas para administradores.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

Compartilhar em aplicativos