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ANP realiza leilão da oferta permanente de partilha e garante novos investimentos futuros para os blocos de petróleo do pré-sal brasileiro

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 19/12/2022 às 09:50
A realização do leilão da oferta permanente de partilha foi um sucesso e garantiu a vitória de seis empresas. Com o evento realizado pela ANP, o setor de petróleo do pré-sal agora conta com fortes investimentos milionários ao longo dos próximos anos.
Foto: Geraldo Falcão / Agência Petrobras

A realização do leilão da oferta permanente de partilha foi um sucesso e garantiu a vitória de seis empresas. Com o evento realizado pela ANP, o setor de petróleo do pré-sal agora conta com fortes investimentos milionários ao longo dos próximos anos.

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizou na sexta-feira, (16/12), o leilão da oferta permanente de partilha e incluiu, pela primeira vez, os blocos de petróleo do pré-sal nacional. Assim, seis empresas foram as vencedoras do certame, com investimentos previstos para os próximos anos em torno de R$ 432 milhões. O ramo então contará com novas oportunidades de emprego, geração de renda e projetos ainda maiores de exploração e produção de combustíveis.

Nove empresas participaram do leilão da oferta permanente de partilha, que ofertou ao todo 11 blocos de petróleo do pré-sal na sexta-feira 

O primeiro ciclo da oferta permanente de partilha, com a realização do leilão por parte da ANP, marcou a estreia dos blocos de petróleo do pré-sal nessa modalidade, expandindo os horizontes para o futuro do segmento no Brasil.

Ao todo, eram 11 blocos em oferta — Água Marinha, Norte de Brava, Itaimbezinho, Turmalina, Ágata, Bumerangue, Cruzeiro do Sul, Esmeralda, Jade, Sudoeste de Sagitário e Tupinambá.

Além disso, participaram do evento, em busca de novos projetos e investimentos, um total de nove empresas, sendo elas: Petrobrás; Equinor; Shell; Chevron; BP Energy; Ecopetrol; Petronas; Qatar Energy Brasil e TotalEnergies.

Esse modelo de oferta de blocos de petróleo tem como objetivo: contratar as atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural em blocos localizados no polígono do Pré-Sal e de áreas estratégicas, assim determinados pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

Dessa forma, os blocos ofertados pela ANP ficam à disposição de agentes regulados interessados, enquanto as empresas podem realizar suas ofertas de interesse antecipadamente.

Leilão da oferta permanente de partilha foi um sucesso, com seis empresas vencedoras do certame e R$ 432 milhões previstos em investimentos 

Além de garantir o ingresso dos blocos do pré-sal nesse regime, a realização do leilão da oferta permanente de partilha por parte da ANP também garante novos investimentos futuros e segurança para o segmento.

Isso, pois, ao adotar esse modelo de oferta e concessão dos blocos de petróleo, a agência oferece a oportunidade das empresas se manifestarem antecipadamente sobre seus interesses no Brasil.

Dessa forma, a vitória de seis empresas no leilão não só garante para elas um futuro próspero e com lucros na exploração do pré-sal nacional, mas também é a fonte de segurança quanto aos investimentos futuros no Brasil.

Novos projetos de exploração dos blocos de petróleo geram para a economia nacional mais renda, emprego e pagamento de royalties para governos, beneficiando assim diversos municípios que sediarão esses empreendimentos.

Segundo a ANP, os investimentos após o leilão da oferta permanente de partilha estão previstos na casa dos R$ 432 milhões. Além disso, o percentual de óleo-lucro que será destinado à União ficou em até 220,48% acima do piso estabelecido pela agência.

“O modelo de oferta permanente de partilha alinha os interesses empresariais e do Estado, se desdobrando em ganhos para toda a sociedade. A continuidade dos investimentos no setor depende da capacidade do país em oferecer um ambiente de negócios seguro e atrativo e a oferta permanente contribui exatamente nesse sentido”, afirma o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Roberto Ardenghy.

Assim, o Brasil abre as portas para um crescimento intensivo e expansivo do pré-sal nacional nos próximos anos.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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