Informação inicialmente divulgada pelo Sindipetro NF foi confirmada pela Petrobras que preventivamente paralisou a produção da plataforma
O Sindipetro-Nf divulgou na noite de ontem (23/09), que a Plataforma P50 da Petrobras teve, três das cinco amarras que ancoram o navio na proa à bombordo, rompidas.
A produção do FPSO foi imediatamente interrompida pela Petrobras, sendo emitido estado de alerta, a unidade opera na Bacia de Campos, no campo de Albacora Leste.
Já a Petrobras emitiu nota oficial, ás 22h23 (ontem), informando que “Ancorada por outras 15 amarras, a plataforma encontra-se estável e em segurança, sem oferecer qualquer risco às pessoas e ao meio ambiente. Atualmente, 178 pessoas trabalham embarcadas na unidade.A Petrobras está tomando todas as medidas necessárias para o reparo do sistema e retomada da produção o mais rapidamente possível”.
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Trabalhadores relataram ao Sindipetro-NF que a P50 já estava com problemas no sistema de ancoragem há alguns dias, com duas amarras rompidas e que logo após uma terceira amarra se rompeu.
A embarcação possui cinco amarras proa bombordo, cinco amarras de proa boreste (na frente à direita), cinco amarras de popa bombordo (atrás à esquerda) e cinco amarras popa boreste (atrás à direita).
“Como já estávamos com a deficiência na ancoragem, no momento do rompimento da terceira amarra estávamos com um barco tracionando a proa da plataforma com 15 toneladas de tensão, agora esse mesmo barco está aplicando uma tensão de 100 toneladas, o que manteve nosso passeio (afastamento) em 40 metros, já foi acionado um segundo barco para maior força no tracionamento. Estamos em processo de parada de produção, com cuidados para não danificar os poços”, relataram os trabalhadores ao sindicato.
Segundo o Sindipetro-NF existia a possibilidade de evacuação da embarcação se o afastamento se elevasse por mais de 50 metros, mas considera-se também aguardar o limite de 70 metros.
A evacuação segundo a nota da Petrobras não será necessária pois a a embarcação “encontra-se estável e em segurança”.
O Sindicato monitora a situação da plataforma e está cobrando da Petrobras atualizações sobre a situação dos trabalhadores á bordo.
O FPSO produz por dia, em média, 20 mil barris de petróleo e cerca de 500 mil metros cúbicos de gás natural diários (512 Mm³/dia).