O Brasil tem planos ambiciosos para desenvolver caças supersônicos de 6ª geração, e quer fazer isso em território nacional, sem depender de compras internacionais.
O Brasil anunciou que deseja desenvolver seus próprios caças de combate de 6ª geração. Este projeto ambicioso não envolve apenas a compra de aviões prontos, mas sim a criação de tecnologia nacional para a produção desses caças avançados.
Antes de duvidar da capacidade do Brasil, é importante lembrar que o setor aeroespacial brasileiro é um dos mais respeitados do mundo. A Embraer, por exemplo, está entre as maiores empresas do setor e é reconhecida globalmente pela qualidade e inovação de seus produtos.
O Brasil já está envolvido em projetos aeroespaciais inovadores, como o Projeto 14-X, uma tecnologia hipersônica que já atingiu 7 mil km/h em testes, e o Projeto TR-5000, um motor turbojato 100% nacional.
O setor aeroespacial brasileiro tem uma história de sucesso que começou na década de 1950, quando Getúlio Vargas recrutou cientistas alemães para ajudar a desenvolver a indústria no país. Isso levou à criação de instituições como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), que desempenha um papel fundamental na formação de engenheiros e cientistas de alta qualidade.
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A parceria do Brasil com a Suécia para a produção dos caças Gripen é um exemplo de sucesso em transferência de tecnologia. A Embraer já está produzindo o Gripen E em território nacional, com 15 das 36 aeronaves encomendadas pela Força Aérea Brasileira sendo fabricadas no Brasil.
Agora, o Brasil quer usar a tecnologia aprendida com a produção do Gripen para desenvolver seus próprios caças de 6ª geração.
Este projeto histórico deverá envolver a Força Aérea Brasileira, a Embraer e a Saab, em uma parceria semelhante à que foi realizada para o cargueiro KC-390.
Segundo especialistas, o Brasil possui projetos de transferência de tecnologia que abordam tecnologias mais avançadas, visando o desenvolvimento de aeronaves ainda mais modernas. O futuro caça brasileiro de 6ª geração deverá ser desenvolvido em São José dos Campos, em parceria com o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial.
O Brasil está dando passos importantes para se tornar um líder no desenvolvimento de tecnologia aeroespacial. Com a experiência adquirida e as parcerias estratégicas, o país está no caminho certo para criar caças de combate de 6ª geração totalmente nacionais, reforçando sua posição no cenário internacional.
Agora é que o Lulinha vai armar os amigalhaços da América latina Rússia e África do Sul