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Alerj irá atuar com a Petrobras e o IBP para atração de novos investimentos no setor de óleo e gás, no Rio de Janeiro

9 de julho de 2021 às 11:29
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Alerj – Petrobras – óleo e gás – Rio de Janeiro
Plataforma de petróleo/ Fonte: Usiminas

Durante reunião, a Alerj anunciou que irá buscar uma aproximação com a Petrobras e o IBP, neste semestre, para garantir a atração de aportes no setor de óleo e gás

Na última quarta-feira (07/07), durante reunião do Parlamento fluminense, foi anunciado que a Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) irá buscar maior aproximação com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) e a Petrobras, neste semestre, para garantir a atração de investimentos no setor de óleo e gás para o estado do Rio de Janeiro. Veja ainda: ANP informa que setor de óleo e gás deve receber investimentos de R$ 6,4 bilhões até o fim deste ano

Alerj busca novos investimentos para o setor de óleo e gás, no Rio de Janeiro

O deputado André Ceciliano, disse que a Alerj precisa fazer todos os esforços para estar mais próximos do IBP e da Petrobras. Segundo ele, o momento é de sentar à mesa e procurar investimentos para o estado do Rio de Janeiro e tem que tirar proveito, por exemplo, do potencial do Leste Metropolitano e da Baixada Fluminense na utilização de óleo e gás natural na industrialização.

André ainda ressalta que uma empresa já pediu autorização para criar unidade de processamento ao longo do Arco Metropolitano, e é importante viabilizar essa indústria no Rio de Janeiro, para que o gás não saia das mãos do estado sem aproveitar os recursos.

Na reunião da Alerj, foi destacado ainda que o estado do Rio de Janeiro responde por 80% do óleo extraído no país, mas apenas 20% dos fornecedores dessa cadeia produtiva estão localizados no estado. Mais de 50% do gás natural produzido no Rio é reinjetado no sistema, portanto, sem direito aos royalties e participações especiais dessas operações.

Previsão de crescimento para os próximos anos

Apesar de o mundo estar buscando a transição para uma matriz limpa, óleo, gás e carvão ainda respondem por 84% de energia primária utilizada. Atualmente, o estado do Rio de Janeiro, produz 3,8 milhões de óleo por dia e passará, em 2030, a produzir 4,5 milhões. Esse crescimento deverá gerar pressão por instalações portuárias. A integrante da Assessoria Fiscal da Alerj, engenheira Magda Chambriard estima que serão necessários 25 plataformas e 80 barcos de apoio para dar suporte a esse aumento.

“Quando a gente fala de petróleo no Brasil, vemos que 80% são produzidos no estado do Rio e 94% pela Petrobras. Essa dupla tem que andar casada como se fosse Cosme e Damião, de forma indissociável, pelas próximas décadas. Precisamos, portanto, de um projeto estruturado para o setor de petróleo no Rio, com um modelo de gestão claro. Somente desta forma o Rio vai poder realmente ser chamado de capital brasileira do petróleo”, salientou a integrante da Assessoria Fiscal da Alerj, engenheira Magda Chambriard.

Veja ainda: Sinaval propõe que conteúdo local passe de 25% para no mínimo 40%, durante audiência da Alerj

Durante audiência pública da Comissão da Indústria Naval da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o Sinaval (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Naval) apresentou sugestões para que o setor da construção naval brasileira possa voltar a crescer. O sindicato propôs os seguintes parâmetros: elaboração de uma política de Estado para o setor; retomada do conteúdo local com índice maior do que 25% – com uma proposta intermediária de no mínimo 40%; além de índices de juros e prazos melhores.

A presidente da Comissão, deputada Célia Jordão (Patriota), ressaltou durante a audiência da Alerj que as obras de construção naval da Petrobras, em sua grande maioria, têm sido encaminhadas a estaleiros coreanos e chineses, e para o Brasil fica uma parcela muito pequena da construção, o que gerou um número grande de desempregados.

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