Durante reunião, a Alerj anunciou que irá buscar uma aproximação com a Petrobras e o IBP, neste semestre, para garantir a atração de aportes no setor de óleo e gás
Na última quarta-feira (07/07), durante reunião do Parlamento fluminense, foi anunciado que a Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) irá buscar maior aproximação com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) e a Petrobras, neste semestre, para garantir a atração de investimentos no setor de óleo e gás para o estado do Rio de Janeiro. Veja ainda: ANP informa que setor de óleo e gás deve receber investimentos de R$ 6,4 bilhões até o fim deste ano
- Multinacional General Motors suspende produção em fábrica de SP e 250 metalúrgicos têm contratos de trabalho suspensos
- Nestlé, a maior empresa de alimentos e bebidas do mundo convoca candidatos com e sem experiência para vagas no RJ, MG, SP e mais regiões brasileiras
- Usina de etanol em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, é autorizada a retomar operações
- Portal de Engenharia Aeronáutica está oferecendo 6 cursos gratuitos online, neste dia 08
- Pré-sal: Segundo MME, os blocos de Sépia e Atapu, na Bacia de Santos, podem receber investimentos de R$ 204 bilhões
Alerj busca novos investimentos para o setor de óleo e gás, no Rio de Janeiro
O deputado André Ceciliano, disse que a Alerj precisa fazer todos os esforços para estar mais próximos do IBP e da Petrobras. Segundo ele, o momento é de sentar à mesa e procurar investimentos para o estado do Rio de Janeiro e tem que tirar proveito, por exemplo, do potencial do Leste Metropolitano e da Baixada Fluminense na utilização de óleo e gás natural na industrialização.
André ainda ressalta que uma empresa já pediu autorização para criar unidade de processamento ao longo do Arco Metropolitano, e é importante viabilizar essa indústria no Rio de Janeiro, para que o gás não saia das mãos do estado sem aproveitar os recursos.
- Crise sem fim! Volkswagen enfrenta demissões em massa e crise tecnológica: será o próximo caso Kodak e Nokia?
- Umas das maiores BR do Brasil será transformada! Rodovia terá duplicação de 221km e R$ 7 bi em investimentos, podendo gerar até 100 MIL empregos
- Noruega investe R$ 350 milhões em energia solar no norte de Minas Gerais
- Com investimento superior a R$ 20 BILHÕES, nova fábrica de celulose no Brasil irá gerar 10 mil empregos durante obra e terá uma produção astronômica de 2,8 milhões de toneladas de celulose por ano!
Na reunião da Alerj, foi destacado ainda que o estado do Rio de Janeiro responde por 80% do óleo extraído no país, mas apenas 20% dos fornecedores dessa cadeia produtiva estão localizados no estado. Mais de 50% do gás natural produzido no Rio é reinjetado no sistema, portanto, sem direito aos royalties e participações especiais dessas operações.
Previsão de crescimento para os próximos anos
Apesar de o mundo estar buscando a transição para uma matriz limpa, óleo, gás e carvão ainda respondem por 84% de energia primária utilizada. Atualmente, o estado do Rio de Janeiro, produz 3,8 milhões de óleo por dia e passará, em 2030, a produzir 4,5 milhões. Esse crescimento deverá gerar pressão por instalações portuárias. A integrante da Assessoria Fiscal da Alerj, engenheira Magda Chambriard estima que serão necessários 25 plataformas e 80 barcos de apoio para dar suporte a esse aumento.
“Quando a gente fala de petróleo no Brasil, vemos que 80% são produzidos no estado do Rio e 94% pela Petrobras. Essa dupla tem que andar casada como se fosse Cosme e Damião, de forma indissociável, pelas próximas décadas. Precisamos, portanto, de um projeto estruturado para o setor de petróleo no Rio, com um modelo de gestão claro. Somente desta forma o Rio vai poder realmente ser chamado de capital brasileira do petróleo”, salientou a integrante da Assessoria Fiscal da Alerj, engenheira Magda Chambriard.
Veja ainda: Sinaval propõe que conteúdo local passe de 25% para no mínimo 40%, durante audiência da Alerj
Durante audiência pública da Comissão da Indústria Naval da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o Sinaval (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Naval) apresentou sugestões para que o setor da construção naval brasileira possa voltar a crescer. O sindicato propôs os seguintes parâmetros: elaboração de uma política de Estado para o setor; retomada do conteúdo local com índice maior do que 25% – com uma proposta intermediária de no mínimo 40%; além de índices de juros e prazos melhores.
A presidente da Comissão, deputada Célia Jordão (Patriota), ressaltou durante a audiência da Alerj que as obras de construção naval da Petrobras, em sua grande maioria, têm sido encaminhadas a estaleiros coreanos e chineses, e para o Brasil fica uma parcela muito pequena da construção, o que gerou um número grande de desempregados.