AgResource Brasil atualizou no dia 24 de janeiro os números da safra de soja, ciclo 22/23, número foi ajustado para 154,25 milhões de toneladas com o ganho de 0,84% 

A AgResource Brasil, que é filial da empresa norte-americana conhecida como AgResource Company, realizou uma revisão sobre as estimativas da produção de soja, cujo ciclo é 22/23. Contudo, isso foi logo após o tour da safra que foi realizado no estado do Mato Grosso pela equipe.

Desse modo, durante a tour foi verificado que a quantidade de lavouras no estado Mato-grossense estava melhor que as expectativas lá do início. Nesse caso, a produção da safra do ciclo 22/23 foi reajustada e os números foram bons, com mais de 154,25 milhões de toneladas. Aliás, os ganhos foram de 0,84% com relação à última estimativa. 

Por falar em estimativa, a última redução de safra foi no Rio Grande do Sul. Mas apenas dos ganhos em produtividade e consequentemente em produção aproximadamente +1,97% foi no estado do Mato Grosso.

De tal forma, nesse e em outros estados ocorreu um outro ajuste de -1,44% para o estado gaúcho do Rio Grande do Sul. Isso foi devido a estiagem que atinge a região sul e assim a produção estimada atualmente é de 20,23 milhões de toneladas em todo o estado. Porém, tem o alto potencial de sofrer novas alterações devido a decorrência da evolução das lavouras.

Safra do ano de 2022:

É importante lembrar que no ano passado, a safra de janeiro a março, não foi muito boa para o Rio Grande do Sul e para o Paraná. Os dois estados juntos perderam quase 5 milhões de toneladas de soja. A princípio, no mês de março também foi realizada uma revisão na safra da soja pela AgResource Brasil.

Desse modo, a safra atual até aquele mês era de 119,45 milhões de toneladas. Essa redução foi feita em um Crop Tour que foi realizado pela empresa no Mato Grosso e também passou por cidades ao longo da BR 163 onde apresenta mais de 52% das áreas que produzem soja.

Na Argentina no ano passado a AgResource também reduziu a safra da soja para 37,65 milhões de toneladas, possuía uma estimativa de 41 milhões de toneladas, mas foi indicada pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires 42 milhões de toneladas. Já a Bolsa de Rosário estimou 40,5 milhões de toneladas. Tudo isso devido a chuva baixa e o recorde de calor na Argentina.