A Nigéria desenvolve uma grandiosa megacidade marítima, com o potencial de impulsionar tanto o país quanto o continente africano. O projeto, prestes a ser concluído, oferecerá múltiplos atrativos para moradores e turistas.
A Nigéria está no processo de criar uma verdadeira proeza arquitetônica com a Eko Atlantic City, que promete ser a maior cidade marítima do mundo. Este ambicioso projeto de US$ 6 bilhões não só tem o potencial de transformar a vida das pessoas na região, mas também de exercer um impacto significativo em todo o continente africano. Projetada com estratégia e inovação, a Eko Atlantic City visa abordar e mitigar diversos desafios enfrentados pelos cidadãos africanos, estabelecendo um novo paradigma de desenvolvimento urbano no continente.
Megacidade na Nigéria está em construção desde 2008
Inicialmente a megacidade era um esforço do governo nigeriano para proteger a Ilha de Victoria da erosão marítima, que está sofrendo um forte processo a 100 anos, desmoronando partes significativas e aumentando o risco de inundações.
Outros métodos para impedir o esgotamento de terras na costa nigeriana foram executados, como a grande muralha de Lagos, contudo não eram suficientes. Desta forma, o governo do estado de Lagos se impôs para produzir essa solução, que recuperasse as terras perdidas para a natureza. Conhecida também como a nova cidade de centro comercial, a megacidade na África foi feita adicionando mais uma solução aos nigerianos.
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Sua cidade vizinha, com um dos maiores e mais movimentados portos do continente, é a segunda que mais cresce na África, sendo a capital do comércio do país e, consequentemente, está sofrendo com pouco espaço e muita pressão aos habitantes e empresários, que terão a Eko Atlantic City como meio de possuírem mais terrenos para desenvolvimento.
Por incrível que pareça, a construção começou em 2008 com a primeira fase, que durou cerca de 6 anos, consistindo no processo de dragagem marinha levantando cerca de 91 milhões de metros cúbicos de areia para serem usadas como base da megacidade, que terá 10 km² de área em cima do Oceano e será protegida por um paredão de 8,5 km, construída usando rochas moldadas por escavadeiras, com um sistema de GPS preciso permitindo que trabalhassem da melhor maneira embaixo da água.
Megacidade estará pronta em 2026
O modelo de quebra-mar, quando finalizado, resistiu aos testes sem mostrar nenhum sinal de desgaste e o governo anunciou que já alcançou o seu objetivo de proteger a ilha de Victoria.
Atualmente a cidade ainda não está completamente construída, pois ainda falta começar e terminar alguns prédios prometidos no seu projeto. Entre os que já iniciaram a construção, destaca-se um prédio de 26 andares, que terá o nome de Azure e vai possuir 120 apartamentos de luxo junto à primeira central de energia e a sede do Banco Central da Nigéria.
O planejamento incluirá um Iate Clube e uma Marina com um ambiente sofisticado. A segunda fase de desenvolvimento dos edifícios está prevista para ser entregue daqui a dois anos com sistema de saneamento, indústrias para a produção de sua própria energia e de água potável junto a uma rede de telecomunicações que serão conectados a todas as residências, assim espera-se que a cidade seja autossuficiente e sustentável.
Nigéria planeja chegar no top 20 no ranking de economia mundial
Com o avanço da megacidade da África, a Nigéria, que em 2021 possuía a 31ª maior economia do mundo, pretende chegar no top 20 das Nações mais ricas.
Após uma década da entrega da construção almeja também ter uma população de 300 mil residentes e 200 mil passageiros diários, entre eles varejistas que vão investir na nova cidade e fazer a roda econômica girar.
Mais oportunidades serão dadas a esse grupo, como redes de entretenimento restaurantes e lojas para os mais variados clientes, destacando a elaboração do maior shopping da África Ocidental, chamado Eko Atlantic Mall, que possuirá 107.500 metros quadrados de área construída e será movimentada pela população local, turistas e principalmente por parte das 25 milhões de pessoas que habitam na metrópole vizinha.