Os impostos no Brasil são considerados os piores na destinação de impostos para o mínimo de conforto e bem-estar da população, é o que mostra a edição 11° do Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade (Irbes), feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).
Esse estudo mostra os 30 países que mais arrecadaram impostos em todo o mundo, sendo o Brasil apresentado na última colocação da pesquisa desde que ela começou a ser realizada, em 2011. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), todo o cálculo do estudo, leva ainda em conta a somatória da carga tributária em relação ao PIB (sendo ponderado com o peso de mais ou menos 15% de importância) com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) (ponderado com o peso de cerca de 85% de importância).
Pela quarta vez consecutiva, a Irlanda foi a primeira colocada no estudo, considerado o país que melhor tem atribuição de impostos para o bem-estar da sua população, sendo dentre todas as nações que mais arrecadam.
“É preciso destinar de forma mais assertiva e qualitativa o orçamento brasileiro”, diz o presidente executivo do IBPT, Dr. João Eloi Olenike. “O valor que o Brasil destina atualmente para investimentos que tragam crescimento no IDH é muito baixo”, pontua o Dr. Olenike.
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Segundo estimativas do Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em 2022, os contribuintes do Brasil pagaram cerca de R$ 2,89 trilhões de impostos aos governos estaduais, municipais e federal.
Custo Brasil
Segundo João Olenike, um dos principais fatores que pesam no Custo Brasil são os altos impostos cobrados no Brasil, o que faz com que influencie na realização de investimentos no país, a consequencia são os impactos significativos para a melhoria da qualidade de bem-estar e vida da população.
“Muitos deixam de investir aqui porque os custos são muito altos, a tribuição é alta, tem segurança jurídica, portos que não são muito eficientes, estradas pedagiadas, isso quando são boas, pois em maioria são ruins”, avalia João Eloi Olenike. O presidente também faz uma pontuação quanto a questão da logística de transporte, que não é considerada adequada ao tamanho do país e a burocracia quanto à isso.
Para João Eloi Olenike, enquanto este cenário não mudar, o Brasil vai continuar com a arrecadação de muitos impostos para a população, mas fazendo com que o retorno seja precário para a sociedade.
Com tudo, na última quinta-feira, 12, Lula (PT) afirmou que serão necessárias mudanças nos impostos do Brasil. De acordo com ele, é preciso que ricos paguem ainda mais impostos do que os pobres.
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