A AES Brasil e a Unipar fecham acordo e planejam investir mais de meio milhão de reais em um complexo de energia eólica com 91 MW de potência na região Nordeste do país
A AES Brasil e a Unipar Carbocloro fecharam um novo contrato de autoprodução de energia renovável em um projeto que receberá investimentos que ultrapassam meio milhão de reais em geração de energia eólica na região Nordeste, de acordo com as duas empresas. A parceria visa a instalação de um parque com potência de 91 MW no complexo de energia eólica Cajuína, que está em desenvolvimento pela AES Brasil no Rio Grande do Norte.
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Unipar produzirá 80% da eletricidade que consome
AES Brasil e Unipar, juntas, estão criando uma joint venture voltada para o projeto de energia eólica no Nordeste, que segue a forma de autoprodução de energia. O contrato estabelece a comercialização de 40 MW médios por um prazo de 20 anos a partir de 2024.
Com o novo acordo, a Unipar passará a produzir 80% de toda a eletricidade que consome. De acordo com o presidente-executivo da empresa, Maurício Russomano, a estimativa é de que a unidade entre em operação no final de 2023.
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Russomano, se referindo ao produto gerado sem a emissão de gases poluentes, afirma que a energia eólica gerada no Nordeste será usada na produção de hidrogênio verde da Unipar.
Unipar planeja construir fábricas de produção de cloro no Nordeste
Esta é a terceira joint-venture voltada à geração de energia limpa anunciada pela empresa desde que iniciou seu plano para o setor há um ano e meio. De lá pra cá, anunciou dois projetos, um de energia eólica na Bahia, com a AES Brasil, e outro de energia solar, com a Atlas Renewable Energy em Minas Gerais.
O anúncio aconteceu ainda durante os planos da empresa de evoluir na construção de duas fábricas para a produção de soda e cloro no Nordeste do Brasil. Para a AES Brasil, o novo projeto mostra uma evolução na contratação do complexo Cajuína, além de diferenciais competitivos da energia em relação a outros geradores, afirmou Rogerio Jorge, vice-presidente de Relacionamento com o Cliente da empresa.
Segundo Jorge, o grau de incerteza da empresa em relação ao investimento é muito pequeno, devido à disponibilidade de máquinas. Atualmente, os clientes preferem mais due diligence, pedem planos de gestão de comunidades locais, e não apenas adquirem energia sustentável. O executivo ainda afirma que a Unipar já é sua sócia e acompanha como a AES Brasil gere o licenciamento ambiental.
AES lança o primeiro robô de instalação de painéis fotovoltaicos: Atlas representa uma revolução na tecnologia de energia solar, tornando mais rápido, eficiente e seguro construir novas usinas solares
A empresa projetou o robô como parte de um programa plurianual de inovação, construindo-o em conjunto com a Calvary Robotics e outros parceiros.
“O Atlas complementará nossa força de trabalho qualificada, mantendo-os seguros e realizando o trabalho pesado, a colocação e a fixação de módulos solares, enquanto adiciona novos empregos de alta tecnologia”, disse a AES em um comunicado de imprensa. Também lançou um vídeo, assista abaixo:
Além deste robô solar inédito, a AES também investiu em robôs solares da Ecoppia para automatizar a limpeza de painéis fotovoltaicos, em 5B, e sua tecnologia MAVERICK para instalação de fazendas solares plug and play, e nas primeiras soluções de armazenamento solar e bateria acopladas a CC do mundo, fornecendo energia despachável.
Conheça os projetos da AES Brasil no Nordeste
A AES Brasil vem desenvolvendo, de forma paralela, dois complexos de energia eólica na região. Cajuína, que conta com cerca de 1,3 GW de capacidade instalada, sendo que 473 MW destes já possuem contratos com grandes consumidores do mercado, como Alcoa, Ferbasa, BRF e Minasligas; e o projeto Tucano, situado na Bahia, que conta com 322 MW já contratados e mais 260 MW disponíveis para a venda. Depois do anúncio do negócio, a empresa atualizou suas estimativas de investimentos totais para o período 2021-2025 para aproximadamente R$ 3,9 bilhões em um comunicado separado.