O Gerente Nacional de Operações e Logística Robson Garcia afirma que a vida útil pertencente aos sistemas deverá ser de ao menos 25 anos com a produção mínima de 80% sobre a capacidade de cada um dos painéis solares.
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) revelou dados que mostram que o uso de energia solar está sendo responsável pela diminuição da emissão de dióxido de carbono, um dos principais gases eliminados pelas empresas. O CO2 é um dos maiores responsáveis pela aceleração do efeito estufa. Ao todo, o uso de fontes renováveis impede que mais de 18 milhões de toneladas de gases sejam liberados no meio ambiente. Tendo isso em vista, a empresa Açotubo informou, por meio de assessoria, que está realizando um investimento mínimo de R$ 810 mil a fim de realizar a aplicação de painel e energia solar fotovoltaica em três estados que contam com filial, sendo em São Paulo (SP), Minas Gerais (MG) e Paraná (PR).
Segundo afirmado pela assessoria, são 331 painéis para uma produção de ao menos 16.565 kWh/mês. Tendo em vista que o aumento esperado na energia tradicional em relação a 2023 seja de 8%, a empresa estima que o valor final do investimento será pago em três anos. O valor aplicado é de R $840 mil. Além disso, o Gerente Nacional de Operações e Logística Robson Garcia afirma que há garantia de ao menos 25 anos de produção energética pelos painéis, sendo benéfico a médio e longo prazo.
Uso de energia solar poderá movimentar economia de US$ 78 trilhões e pode ser uma alternativa ao preço do carvão, que já tem alta acumulada de 103% em apenas um ano. Novos investimentos em São Paulo, Minas Gerais e Paraná são positivos
O uso de energia solar poderá ser uma alternativa viável para o meio ambiente e, além disso, um estudo levantado pelo Fundo Monetário Internacional mostra que a economia gerada pelos painéis fotovoltaicos poderá circular mais de R$ 78 trilhões até o final deste século. O cálculo foi realizado levando em conta a quantidade de emissões de CO2 realizadas no meio ambiente. Investimentos em São Paulo, Minas Gerais e Paraná se mostram promissores.
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Outro ponto é que a energia tradicional ocasionada pela queima de carvão vem ficando cada vez mais cara e, enquanto isso, a hidrelétrica sofre com a escassez de chuvas. O carvão, segundo o portal Invesing, tem alta acumulada de ao menos 103% no período de um ano, alta esta que é maior que a do petróleo Brent, que está em 65%.
Apesar das expectativas da Associação Nacional do Consumidores de Energia (Anace) serem de um aumento de 8%, dados oficiais mostram que a Aneel, por causa da bandeira de escassez que foi imposta no ano de 2021 como forma de suprir a escassez de carvão e água, teria realizado uma variação de preços de ao menos 52%. Ou seja, a tarifa extra de “multa” aplicada teria passado de R$ 6,243 por 100 kWh consumidos para R$ 14,49 por 100 kWh. Para Robson Garcia, realizar os investimentos em fontes renováveis é uma opção para conseguir fugir das instabilidades do mercado brasileiro em sua produção energética que, querendo ou não, vem sofrendo de forma intensa com os impactos deixados pelas variações das commodities.
Neste ano, a criação de energias renováveis teria superado a sua grande marca de 1 terawatt e estima-se que chegue a 2 terawatts até o final de 2024 no Brasil.