As indústrias fluminenses terão uma flexibilização em seus contratos de compra de gás natural junto à Petrobras, Ceg e a Ceg Rio, distribuidoras de gás natural no Estado do Rio que pertencem aos grupo Naturgy. Petrobras fará importação de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) devido a “escassez pontual” causada pela grande procura das famílias.
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Dentre as medidas acertadas na última sexta-feira entre a Naturgy e Petrobras, com a participação da Secretária de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, estão a flexibilização do consumo mínimo contratado e a não cobrança de penalidades contratuais.
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A decisão foi tomada a fim de minimizar os impactos da crise econômica acentuada pela pandemia do novo coronavírus.
Com essa flexibilização as indústrias só pagarão pelo gás natural consumido e não pelos volumes constantes nos contratos.
Segundo nota da Secretaria neste sábado, o acordo “vai proporcionar tranquilidade principalmente para a indústria, em razão do compromisso de pagamento mínimo da capacidade contratada.”
Na semana passada, o Governo do Rio também negociou com a Naturgy a suspensão, por 30 dias, de cortes e desligamentos de gás em razão da inadimplência dos consumidores dos segmentos residencial e comercial de pequeno porte.
A Naturgy, controladora da Ceg e da Ceg Rio, explicou que o acordo acertado com a Petrobras vai beneficiar todos os clientes industriais e grandes clientes que têm contratos de compra de gás natural com a cláusula take or pay, ou seja, pagem por um volume fixado, independente se foi consumido ou não. Com a flexibilização, as empresas vão pagar apenas o gás consumido e não o previsto nos contratos.