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Presidente da Petrobras garante que reduções serão feitas quando houver viabilidade, mas descarta mudanças bruscas no cenário energético.
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que a companhia irá baixar o preço de combustíveis “sempre que possível”, gerando grandes expectativas no mercado e nos consumidores. Durante uma coletiva de imprensa na semana passada, Chambriard anunciou a queda nos preços do querosene de aviação e garantiu que o diesel e a gasolina também têm mostrado reduções significativas desde o final do ano passado. Segundo ela, os dois combustíveis acumulam uma queda de cerca de 30% em comparação aos preços de dezembro de 2022.
De acordo com a executiva, a Petrobras está comprometida em manter um olhar constante sobre o preço de combustíveis, afirmando que cada oportunidade de reduzir os valores será aproveitada. “Olhamos o tempo todo para preços de combustíveis, é um trabalho permanente. Toda vez que entendermos que é possível reduzir preços, vamos fazer”, garantiu Chambriard. Essa afirmação veio após questionamentos sobre os planos da empresa para o diesel e a gasolina, destacando que, embora o mercado tenha sofrido mudanças, a estatal mantém seu compromisso com a sociedade brasileira.
Petrobras tem enfrentado desafios no mercado
Chambriard também mencionou que a Petrobras tem enfrentado desafios no mercado, com uma leve perda de participação de mercado no primeiro semestre de 2023. “Se estávamos perdendo levemente preço de share, como íamos aumentar preço de combustível?”, frisou ela. A declaração evidencia a cautela da estatal ao tomar decisões de preço, sempre avaliando o impacto no consumidor e no próprio mercado.
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Novo poço no campo de Roncador, na Bacia de Campos
Além de abordar o preço de combustíveis, a presidente da Petrobras destacou os planos de aumentar a oferta de gás natural. Um novo poço no campo de Roncador, na Bacia de Campos, deve entrar em operação no próximo ano, com uma produção estimada de 1,7 milhão de metros cúbicos de gás por dia. Segundo Chambriard, essa iniciativa faz parte de uma estratégia maior para buscar alternativas energéticas a curto prazo.
A executiva aproveitou a oportunidade para reafirmar o compromisso da estatal com a descarbonização, um tema que tem gerado debates globais. Apesar das pressões internacionais para acelerar a transição energética, Chambriard disse que não há conflito entre o avanço da descarbonização e a exploração de petróleo no Brasil. “Quero destacar que não há conflito entre o avanço da descarbonização e a exploração de petróleo”, afirmou, reiterando que o Brasil está entre os líderes mundiais em questões energéticas.
Sobre os planos futuros, Chambriard informou que o próximo plano estratégico da Petrobras, referente ao período de 2025 a 2029, será anunciado em novembro. No entanto, ainda não há definições sobre novos investimentos.
E aí, você acha que essas reduções no preço de combustíveis vão realmente chegar ao bolso do consumidor ou é só promessa de sempre? O que você acha que pode melhorar?
