Com um investimento de R$ 2 bilhões, a Renault prepara uma revolução em sua linha de compactos, que aposenta o motor 1.6 e adota a moderna plataforma CMF-B.
Uma nova era está prestes a começar para a Renault no Brasil. A marca confirmou que a nova geração do Renault Logan, e também de seu irmão Stepway, chegará ao mercado em 2026, prometendo aposentar não apenas um carro, mas toda uma era de motores aspirados que equipou o popular sedã. A principal mudança está sob o capô: o fim do tradicional motor 1.6 aspirado e a estreia do moderno e potente motor 1.0 TCe Turbo Flex.
Essa transformação é a materialização do plano “Renaulution” no país, uma estratégia global que troca o foco em volume por uma busca por maior valor e lucratividade. Com uma nova plataforma, mais tecnologia e um padrão de segurança muito mais elevado, a Renault se prepara para subir de patamar e enfrentar de forma mais agressiva os líderes do segmento de compactos.
A “Renaulution” da Renault: a nova plataforma e o adeus ao Logan e Sandero como os conhecemos
O pilar da transformação da Renault no Brasil é um investimento de R$ 2 bilhões em sua fábrica em São José dos Pinhais (PR). Esse capital viabilizou a implementação da plataforma global CMF-B, a mesma já usada no recém-lançado Kardian. Ela substitui a antiga base B0, que, embora robusta, já tinha quase 20 anos de mercado e não atendia mais às exigências modernas de segurança e tecnologia.
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Essa mudança estratégica representa o fim de uma era. O Renault Logan, que foi produzido por 17 anos no país, foi oficialmente descontinuado, assim como o Sandero. Esses modelos, focados em espaço e baixo custo, já não se encaixavam na nova estratégia da marca, que busca focar em carros mais sofisticados e rentáveis, capazes de competir nos andares de cima do mercado.
O coração 1.0 turbo: a tecnologia e a potência do novo motor TCe de 125 cv
O coração da nova geração do Renault Logan e Stepway será o motor 1.0 TCe (Turbo Control Efficiency), que já equipa o Kardian. Este propulsor de três cilindros, quebrando o antigo preconceito contra motores ‘ímpares’, representa um salto tecnológico, com injeção direta de combustível e turbocompressor.
Seus números o colocam como o motor 1.0 turbo mais potente do Brasil:
- Potência Máxima: 125 cv com etanol.
- Torque Máximo: 220 Nm (22,4 kgf.m) com etanol, disponíveis a partir de 2.250 rpm.
O torque robusto em baixas rotações promete uma agilidade muito superior à do antigo motor 1.6. A transmissão nas versões mais caras deverá ser a de dupla embreagem com seis marchas, focada em uma condução mais dinâmica, mas versões com câmbio manual são esperadas para as configurações de entrada.
O que esperar da nova geração do Renault Logan nos testes de colisão
Talvez o avanço mais significativo para o consumidor seja no quesito segurança. A plataforma antiga da dupla Logan/Sandero recebeu uma nota zero estrelas nos últimos testes do Latin NCAP, uma classificação que expôs sua defasagem estrutural.
A nova plataforma CMF-B, por outro lado, foi projetada sob padrões muito mais rigorosos. O Renault Kardian, que utiliza a mesma base, já conquistou uma sólida nota de quatro estrelas. É esperado que a nova geração do Renault Logan e Stepway siga o mesmo caminho, oferecendo de série 6 airbags (frontais, laterais e de cortina) e um pacote de assistências ao motorista (ADAS) que deve incluir frenagem autônoma de emergência e alerta de ponto cego.
A nova briga dos sedãs: como o Logan 2026 enfrentará os rivais Onix Plus e Virtus
Com um produto muito mais moderno, a Renault se prepara para reinserir o Logan na acirrada disputa dos sedãs compactos. Seus principais alvos serão os líderes de vendas, Chevrolet Onix Plus e Volkswagen Virtus.
O principal trunfo do novo Logan na briga pela garagem do brasileiro será o desempenho de seu motor 1.0 TCe, cujo torque de 220 Nm promete entregar uma agilidade superior à dos concorrentes diretos em ultrapassagens e saídas de semáforo. Além disso, o pacote tecnológico, com painel digital e central multimídia flutuante, e o alto padrão de segurança, o colocarão em pé de igualdade com os rivais. A estratégia da Renault, no entanto, não será competir pelo menor preço, mas sim oferecer um produto de maior valor agregado, com um custo-benefício forte em tecnologia e performance.
O futuro do Stepway e a estratégia de preços para a nova família de compactos
Com a chegada do Kardian como o SUV compacto da marca, o novo Stepway, baseado no novo Sandero, voltará a ter um posicionamento mais claro como um hatch com estilo aventureiro. Ele oferecerá maior altura do solo e proteções plásticas, atraindo um público que busca versatilidade sem migrar para um SUV.
A nova geração do Renault Logan e Stepway não será barata. O salto em tecnologia e segurança terá um custo. A expectativa é que os novos modelos tenham preços iniciais bem acima dos R$ 100.000, competindo na faixa de R$ 120.000 a R$ 150.000. É a aposta mais alta da Renault em anos: abandonar o conforto do volume de vendas no mercado de entrada para provar que pode conquistar o consumidor que busca mais, e está disposto a pagar por isso.
Galera ae críticando etc, e a BYD vem com elétricos a preços competitivos, cheios de tecnologia e baixa tecnologia.
Infelizmente não só a Renault mas as grandes montadoras estão indo nessa onda de motor 3 cilindros correia dentada banhada a óleo são verdadeiras bombas do futuro, quero ver os carros atuais durarem tanto quanto os antigos,mas a ideia é justamente tornar o veículo descartável para que em curto prazo se compre outro veículo novo, senão eles não ganham dinheiro. Motor turbo e tecnológico porém problemático e sensível,. Ônix, Ônix plus, Tracker turbo ou Premiere, qualquer uma das opções não prestam, só compra quem gosta de dor de cabeça, carros queimados no mercado automotivo, assim como Kwid e Sandero de 3 cilindros.
Brasil é a lata de lixo do mundo, especialmente do automotivo.
E a salvação financeira dos grandes fabricantes. Povo primitivo.