A News Corp, gigante controlada pelo bilionário Rupert Murdoch, anunciou que vai demitir cerca de 1,2 mil trabalhadores – 5% do seu quadro de funcionários. Esta decisão vem após os lucros da empresa despencaram nas divisões de publicação de livros, mídia de notícias e imóveis digitais.
As vendas caíram 7,2%, para US$ 2,5 bilhões no último trimestre fiscal, e o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) diminuiu 30%, para US$ 409 milhões. A devastadora queda na arrecadação é a responsável pela necessidade de demissões na News Corp.
O CEO Robert Thomson declarou que, em meio a taxas de juros e inflação persistentes, o corte de postos de trabalho é uma resposta necessária. A medida afetará todos os negócios do grupo – entre os quais estão The Wall Street Journal, HarperCollins, The Times e The Sun – com uma economia estimada de US$ 130 milhões anuais. Os funcionários serão demitidos à medida que a empresa busca enfrentar a crise.
A News Corp contava com aproximadamente 25,5 mil funcionários em junho deste ano, dos quais 9 mil nos Estados Unidos, 5,5 mil na Grã-Bretanha e 8 mil na Austrália. Além disso, cerca de 4 mil são representados por sindicatos.
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As gigantes da tecnologia anunciaram cortes de emprego no Brasil como parte de um plano de reestruturação global. Google e Yahoo estão entre as companhias que estão realizando ajustes para melhorar sua competitividade no mercado
O Google e o Yahoo deram início à onda de demissões de colaboradores no Brasil. Cerca de 170 trabalhadores foram demitidos entre quinta e sexta-feira, 10. O Google, que anunciou no mês passado a despedida de 12 mil pessoas globalmente, metade da sua força de trabalho, demitiu 90 brasileiros.
Segundo o Layoffs Brasil, as equipes de computação em nuvem foram as mais afetadas pela segunda rodada de cortes do Google em 12 meses. Um momento difícil para os trabalhadores que estão sendo afetados por essas mudanças drásticas.
Yahoo, Amazon, Microsoft e Meta têm anunciado demissões em larga escala nos últimos meses. O Yahoo dispensou 20% de sua força global de trabalho, com 80 colaboradores no Brasil sendo afetados.
A Amazon desligou 18 mil pessoas ao redor do mundo, enquanto a Microsoft optou por despedir 10 mil pessoas. Por fim, a Meta, dona do Facebook e do Instagram, demitiu 11 mil funcionários no final de 2019 e não descarta mais cortes nos próximos meses. Todas essas medidas ocorrem num momento em que as receitas publicitárias estão caindo e a economia norte-americana teme entrar em recessão.