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A maior produtora de nióbio do planeta, a CBMM, busca nos Emirados Árabes, soluções para os projetos revolucionários da Companhia ao redor do mundo

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 09/04/2022 às 10:10
Atualizado em 03/06/2022 às 14:07
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Brasil foi compartilhar nos Emirados Árabes as megatendências globais: desmaterialização no setor de infraestrutura; e eletrificação, com tecnologias de Nióbio para baterias de íons de lítio.

Representantes da CBMM, líder mundial na produção e comercialização de produtos de Nióbio, foram visitar a Masdar City durante a viagem, buscando oportunidades para os projetos da Companhia ao redor do mundo. Focada em soluções verdes e que têm a sustentabilidade como principal característica, a cidade está localizada no meio do deserto e tem a meta de tornar-se neutra em CO2. “Minas Gerais é o maior produtor mundial de Nióbio, que é um grande aliado para a inovação e competitividade das indústrias. Identificar novos parceiros e tecnologias nessa área é de ampla importância para o nosso segmento”, lembra Flávio Roscoe, presidente da Fiemg.

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Brasil, um dos protagonistas da exposição, que acontece nos Emirados Árabes. A Expo Universal é um encontro mundial gigantesco que reúne mais de 190 países, periodicamente, e aborda temas como cultura, arte, tecnologia, inovação, obras arquitetônicas, design e excelência humana.

Nióbio possibilita a concepção de materiais avançados para a construção de cidades mais inteligentes, da infraestrutura à geração de energia.

O Nióbio, um elemento chave para o futuro, possibilita a concepção de materiais avançados para a construção de cidades mais inteligentes, da infraestrutura à geração de energia. Neste contexto, a CBMM está dedicada ao desenvolvimento de soluções tecnológicas que ajudem as indústrias de diversos segmentos a superarem desafios com mais eficiência e sustentabilidade.

A gigante do nióbio participará da missão nos Emirados Árabes com o objetivo de compartilhar as mais recentes evidências ligadas a duas megatendências globais: desmaterialização no setor de infraestrutura; e eletrificação, com tecnologias de Nióbio para baterias de íons de lítio.

Estudos apontam que a utilização de aço microligado ao Nióbio na construção de prédios, viadutos e pontes garante redução de até 20% do uso de recursos naturais e matérias-primas, como o próprio aço, além de resultar em projetos mais seguros e resistentes.

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“Temos diversos exemplos de construções icônicas com Nióbio ao redor do mundo, como a ponte de Millau, a mais alta do mundo, localizada na França, ou a ponte Zandhazen, a mais longa da Europa, localizada nos Países Baixos. Em Pequim, na China, o edifício Zun Tower, um dos mais altos do planeta, com 528 metros, é duas vezes mais resistente a abalos sísmicos do que um prédio convencional, graças à utilização de aço microligado ao Nióbio em sua estrutura”, explica Leonardo Silvestre, gerente de Desenvolvimento de Mercado da CBMM.

CBMM conta com mais de 40 projetos em parceria com universidades, institutos de pesquisa e empresas ao redor do mundo para o desenvolvimento de baterias de íons de lítio com Nióbio.

Pensando na eletrificação, a CBMM conta com mais de 40 projetos em parceria com universidades, institutos de pesquisa e empresas ao redor do mundo para o desenvolvimento de baterias de íons de lítio com Nióbio. “Essas baterias contam com características exclusivas de recarga ultrarrápida, em menos de 10 minutos; mais estabilidade, com menor risco de explosão; e maior vida útil”, explica Rogério Ribas, gerente de Produtos de Baterias da CBMM.

A CBMM anunciou recentemente, investimentos em duas startups para acelerar inovações em baterias com tecnologia de Nióbio. A Echion, startup britânica, está dedicada ao desenvolvimento de aplicações para o setor automotivo; enquanto a Battery Streak, startup norte-americana, está focada na utilização de óxido de Nióbio em baterias para equipamentos eletrônicos e drones.

Anualmente, a multinacional brasileria CBMM, investe cerca de R$ 200 milhões em seu programa de tecnologia, sendo R$ 140 milhões destinados à siderurgia e R$ 60 milhões à baterias. Com perspectiva de diversificar seu mercado de atuação, a companhia prevê que em 2030, 25% de sua receita seja representada por produtos para baterias.

Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas da indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal.

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