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A Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) solicitou que o Banco Central seja mais flexível com as taxas de juros, já que elas estão sendo consideradas “impraticáveis”

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 09/02/2023 às 17:22
Fecomércio-RJ
Fecomércio-RJ – Banco Central (Foto/divulgação)

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro divulgou hoje uma nota em que defendeu que o Banco Central adote uma postura mais flexível em relação à meta de inflação, a fim de permitir a redução da taxa básica de juros, a Selic.

Esta declaração veio em meio à ofensiva de Lula contra o BC, na qual ele fez críticas quanto ao atual patamar dos juros no País. É necessário discutir a independência do Banco Central para rever a meta de inflação e a taxa de juros que, em razão das inúmeras evidências técnicas existentes, têm sido mais prejudiciais para o desempenho econômico do que um mecanismo para combater a inflação.

De acordo com o documento assinado pelo presidente da Fecomércio RJ, Antonio Florencio de Queiroz Junior, a teoria aponta para que uma meta de inflação baixa possa representar avanços institucionais. No entanto, na prática, esta meta não tem se mostrado coerente com o desempenho da economia brasileira e mundial. Assim, é possível afirmar que o padrão atual de inflação está em descompasso com a realidade econômica dos países.

O Banco Central tem aplicado taxas consideravelmente elevadas, o que não é ideal para atingir os seus objetivos. Considerando isso, é importante discutir a flexibilização das metas, de modo que se possa reduzir as taxas dentro dos limites da realidade econômica vigente, conforme defendido pela Fecomércio RJ.

De acordo com uma matéria do Estadão, o governo vem travando um cabo de guerra com o presidente do Banco Central em relação às metas de inflação. O petista tem argumentado que esses objetivos são muito baixos e que perseguir tais metas limita o crescimento econômico brasileiro. Esta situação reforça a expectativa de que Lula pretende mudar as metas de inflação vigentes para conter os riscos de uma recessão.

Guilherme Boulos declarou que não existe consenso na base do governo para revogar a autonomia do Banco Central (BC).

Via portal Uai

Guilherme Boulos (SP) declarou nesta quarta-feira, 8 de julho, que não há consenso entre os partidos da base do governo na Casa quanto ao apoio ao projeto de lei que revoga a autonomia do Banco Central. Contudo, o deputado afirmou que irá solicitar que os partidos da base assinem um requerimento proposto pelo PSOL para convidar o presidente do BC, Roberto Campos Neto, a comparecer ao Congresso Nacional para prestar esclarecimentos sobre a condução da política monetária.

Ontem, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) anunciou um Projeto de Lei de revogação da autonomia do Banco Central (BC), à medida que o presidente intensificou as críticas à taxa básica de juros, a Selic, mantida em 13,75% pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na semana passada. 

Logo após uma reunião do Conselho Político do governo nesta data, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, informou que não há nenhuma iniciativa por parte do governo para alterar a lei de autonomia do BC, embora Lula deseje debater a questão sobre a taxa de juros. Para Boulos, líder do PSOL na Câmara dos Deputados, Roberto Campos Neto atua com o intuito de sabotar a recuperação econômica do país.

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Bruno Teles

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