A chegada dos carros elétricos no Brasil: Veículos não poluentes são futuro do transporte mundial
Tudo indica que o futuro na indústria automobilística é, sem dúvidas, o desenvolvimento de um carro que polui menos o meio ambiente, mas que seja econômico, versátil e, principalmente, barato. Ao que parece, entretanto, esse futuro já está próximo: a maior parte desses requisitos já foi preenchida pelos carros elétricos no Brasil, o que nos deixa um passo mais próximos do objetivo.
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Embora a moda dos carros elétricos seja bem mais viável no exterior, sobretudo pela estrutura do ambiente para recebê-los, os incentivos que o Brasil tem desenvolvido para aumentar a frota de veículos elétricos no país, estão aumentando. Inspirados em outras nações, os fomentos visam facilitar a compra e manutenção de automóveis, e há cada vez mais espaços preparados para o recarregamento das baterias. O curioso é que o incentivo ao carro elétrico no Brasil vem em um momento oportuno, tanto pelo crescente debate sobre a pegada de carbono, quanto pela alta no custo do combustível.
Carros elétricos no Brasil: uma inovação ao meio ambiente que chega tarde ao Brasil
Embora os carros elétricos sejam novidade por aqui, no exterior, a realidade já é bem mais pautada em torno dos veículos sustentáveis. A Noruega tem incentivado o uso de carros elétricos desde a década de 1990, por exemplo, e tem a pretensão de ter 100% da frota convertida até 2025.
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Para incentivar o uso dessa alternativa, o país vem aplicando benefícios fiscais para motoristas que possuem um carro ou moto elétricos, tais como isenção de tarifas nos pedágios, liberdade para circular nas faixas exclusivas de ônibus e estacionamentos gratuitos, além de abatimento dos impostos no momento da compra de um veículo elétrico novo.
Dessa maneira, o país escandinavo se tornou o número um do mundo no uso de carros de energia verde, com mais de 50% de novos emplacamentos no ano de 2020.
Como acontecerá a substituição dos carros a combustão pelos carros elétricos no Brasil?
Por aqui, a substituição de veículos tradicionais por carros elétricos é uma tarefa gigante. Isso ocorre, tanto pela própria situação econômica do país, quanto pela produção e uso de combustível – a ver pelo etanol. Porém, através de incentivos fiscais, já é possível ver veículos de energia verde rodando pelas ruas brasileiras com mais frequência.
O que se observa no mercado é que, hoje, a participação dos carros elétricos e híbridos nas vendas não passa dos 2% para o segmento de automóveis leves, como picapes e SUVs. No entanto, a estimativa é de que, em 2030, eles representem entre 12% e 22% dos emplacamentos, dadas as suas vantagens ecológicas e econômicas.
Para incentivar a compra desses veículos por aqui, o governo já tem liberado outras medidas, como isenção do imposto de importação, liberação de zonas de rodízio e isenção total de IPVA – todos são fortes atrativos. Porém o alto custo de venda ainda é uma barreira a ser superada – felizmente, o avanço dos processos industriais e a aplicação de novas tecnologias têm ajudado a baratear o custo dos veículos elétricos.
Quanto à penetração no mercado brasileiro, algumas regiões estão mais avançadas na corrida para transformar sua frota de veículos. O arquipélago de Fernando de Noronha, por exemplo, será o primeiro território do país a banir os carros com motores a combustão. Até 2030, o governo de Pernambuco pretende impedir a circulação de veículos movidos a etanol, gasolina ou diesel no local – tudo para ajudar na preservação do meio ambiente e frear os danos causados pela poluição atmosférica.
De maneira mais próxima, muitas cidades brasileiras também têm introduzido carros seminovos elétricos em concessionárias e locadoras como uma maneira de introduzi-los no cotidiano das pessoas.
Créditos: Flavia da Conversion