Não é a monarquia britânica! A família real mais rica do mundo acumula uma fortuna imensurável que ofusca os maiores bilionários.
As famílias reais ao redor do mundo são muitas vezes vistas como símbolos de poder, tradição e riqueza. Dentre elas, a Família Real Britânica ocupa frequentemente o imaginário popular, não apenas por sua longa história, mas também por sua considerável fortuna. Segundo estimativas da Forbes, o patrimônio da monarquia britânica gira em torno de £69 bilhões (cerca de US$ 88 bilhões).
Esse montante impressionante é derivado de ativos concretos, como propriedades valiosas, e do poder da marca da família real, reconhecida mundialmente. Entre os ativos mais significativos estão o lucrativo Ducado da Cornualha e o Ducado de Lancaster, que incluem terras, propriedades e outros bens diretamente ligados ao soberano.
O Ducado de Lancaster, por exemplo, engloba propriedades como o renomado Savoy Hotel e a icônica Somerset House, com ativos líquidos avaliados em aproximadamente £652,8 milhões (US$ 755,4 milhões). Já o patrimônio pessoal do rei Charles III é estimado em cerca de £559,6 milhões (US$ 772 milhões), colocando-o na posição de 258ª pessoa mais rica do Reino Unido.
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Apesar de impressionantes, esses números não chegam nem perto da riqueza acumulada por outras famílias reais ao redor do globo.
A família real mais rica do mundo
Enquanto a monarquia britânica é uma das mais famosas, o título de família real mais rica pertence à Casa de Saud, que governa a Arábia Saudita. Com um patrimônio líquido estimado em £1,1 trilhão (US$ 1,4 trilhão), essa dinastia ultrapassa com folga magnatas como Elon Musk e Bill Gates.
Para se ter uma ideia da diferença de escala, a riqueza da Casa de Saud é cerca de 16 vezes maior que a da Família Real Britânica. Grande parte dessa fortuna colossal advém das vastas reservas de petróleo sauditas, um recurso que transformou a Arábia Saudita em uma das economias mais ricas do mundo.
Os membros da Casa de Saud, composta por aproximadamente 15.000 pessoas, desfrutam de uma vida de luxo que inclui palácios magníficos, jatos particulares e uma das coleções de arte mais valiosas do planeta. No entanto, a maior parte do poder e da riqueza está concentrada em cerca de 2.000 descendentes diretos do fundador do reino moderno, Abdulaziz Al Saud.
Os líderes da Casa de Saud
O atual chefe da Casa de Saud é o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud, que governa desde 2015. Aos 88 anos, ele lidera uma das famílias mais influentes da região do Golfo. Seu filho e herdeiro aparente, Mohammed bin Salman (MBS), também atua como primeiro-ministro e é amplamente reconhecido como o governante de fato da Arábia Saudita.
Sob o comando de MBS, a Arábia Saudita tem passado por reformas econômicas e sociais significativas, incluindo iniciativas de diversificação econômica e modernização. No entanto, a reputação do príncipe herdeiro também é marcada por controvérsias, incluindo acusações de violações de direitos humanos.
MBS é famoso por suas extravagâncias, incluindo a compra do Château Louis XIV, na França, por £235 milhões (US$ 300 milhões), o quadro Salvator Mundi, de Leonardo da Vinci, por £349,6 milhões (US$ 450 milhões), e um superiate avaliado em £392 milhões (US$ 500 milhões). Para uma família com essa magnitude de riqueza, tais gastos representam uma fração quase insignificante de seu patrimônio.
Uma riqueza que transcende séculos
O poder da Casa de Saud não é um fenômeno recente. Desde a fundação da Arábia Saudita em 1932, a família tem consolidado sua influência, especialmente após a descoberta das vastas reservas de petróleo no país. A exploração desses recursos transformou a região e colocou a monarquia saudita no centro das atenções globais.
A dinastia é marcada por uma estrutura complexa de poder, com facções internas e alianças estratégicas. Um grupo particularmente notável dentro da Casa de Saud é conhecido como os “Sete Sudairi”, composto por sete irmãos que detêm considerável influência nas decisões políticas e econômicas do país.
Além da Arábia Saudita, outras monarquias do Oriente Médio, como as dos Emirados Árabes Unidos, Catar e Kuwait, também se destacam por sua opulência. Essas famílias têm prosperado com a exploração de recursos naturais, consolidando fortunas que sustentam estilos de vida dignos de contos de fadas.
Embora a Casa de Saud seja indiscutivelmente a mais rica, sua riqueza vai além de números; é um reflexo de como os recursos naturais, aliados a estratégias políticas, moldaram uma das regiões mais ricas do planeta.
No entanto, é importante lembrar que, por mais que essas famílias acumulem riquezas inimagináveis, a distribuição desigual desses recursos frequentemente levanta debates sobre justiça social e desenvolvimento em países com profundas disparidades econômicas.
Enquanto isso, o fascínio pelas famílias reais continua a alimentar a imaginação popular, seja pela pompa dos castelos britânicos ou pela opulência dos palácios sauditas. Um detalhe interessante é que… bem, talvez seja melhor checar novamente os dados apresentados acima, afinal, todos somos sujeitos a pequenos deslizes.