Em dezembro de 2022 a SAP empregava mais de 112 mil pessoas. Com o corte de empregos poderá afetar em torno de 2,5% do quadro de funcionários. A empresa anunciou que irá cortar aproximadamente 2.800 empregados.
A SAP anunciou nesta quinta-feira, 26, em uma sede em Walldorf que vai contabilizar a maior parte dos 250 milhões de euros e 300 milhões em custos de reestruturação no fim do trimestre atual. A expectativa é que esse programa gere economias anuais de até 350 milhões de euros no ano de 2024. Contudo, a iniciativa da SAP veio logo após as maiores empresas de tecnologia dos Estados Unidos, Microsoft, Meta, Platforms (Facebook) e até mesmo Google anunciaram os planos de eliminar empregos.
Os cortes da empresa SAP alemã irão ocorrer logo após crescer menos do que o esperado no quarto trimestre do ano de 2022. 8,44 bilhões de euros e 7,98 bilhões de euros no mesmo período do ano de 2021. De tal forma, nessa mesma comparação, apenas a receita da unidade de nuvem avançou mais de 2,61 bilhões de euros até 3,39 bilhões. Os analistas consultados pela FactSet tinham previsto um total de 8,51 bilhões de euros e a receita da nuvem com valores de 3,44 bilhões de euros.
O corte de funcionários não será somente na SAP, no início desta semana a empresa Spotify também anunciou o corte de 6% dos trabalhadores, o que corresponde a 600 funcionários. A plataforma que possui sede na Suécia conta com aproximadamente 9.800 profissionais sendo que 5.400 são dos Estados Unidos e 1.900 no país sede.
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A princípio, um dos motivos que levaram ao corte que têm impacto é o número de assinantes limitados. Desse modo, em outubro do ano passado a empresa reportou o crescimento de 21% na receita o que resultou em 3 bilhões de ouros o que resultou em um número de assinantes pagos.
Teve 19% nos ganhos com anúncios e até mesmo através de um podcast. Esse prejuízo triplicou os números para mais de 288 milhões de euros. Nessa época, a desculpa foi o crescimento no número de funcionários, o que elevou os custos com publicidade.
De tal forma, cerca de 55.324 profissionais foram afetados com as demissões em massa que iniciaram no ano de 2023. Aliás, no Brasil cerca de 720 pessoas perderam o seu emprego, porém esse negócio de ajustes não tem precisão para acabar.