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A Coca-Cola está nos quatro cantos do mundo — ou quase isso: países onde a bebida não é prioridade da população

Publicado em 13/08/2025 às 19:58
Coca-Cola, Coca, Países, Bebida
Divulgação/Coca Cola
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Em várias partes do mundo, refrigerantes locais superam a Coca-Cola nas vendas, preservando tradições e conquistando consumidores pelo sabor e vínculo cultural

Por décadas, a Coca-Cola foi sinônimo de refrigerante no mundo. Presente em mais de 200 países, construiu uma imagem ligada ao consumo e ao estilo de vida ocidental. Porém, existem lugares onde a força da marca não é suficiente para conquistar o primeiro lugar nas vendas. Nessas regiões, bebidas locais com identidade própria mantêm a preferência popular.

Peru – Inka Kola

A Inka Kola é o orgulho nacional do Peru. Criada em 1935 por um imigrante britânico, a bebida tem sabor doce, com notas de chiclete e ervas, além de uma cor amarela-dourada marcante.

A marca cresceu tanto que, nos anos 90, obrigou a Coca-Cola a firmar um acordo. Hoje, a multinacional detém parte da empresa, mas pedir uma Coca no Peru pode soar estranho.

Escócia – Irn-Bru

Na Escócia, a irreverente Irn-Bru, fundada em 1901, ocupa o topo das vendas. O sabor é doce e cítrico, com leve toque medicinal.

Sua comunicação ousada ajudou a torná-la um símbolo cultural, resistindo até mesmo à pressão da União Europeia para alterar a fórmula original.

Índia – Thums Up

O Thums Up surgiu em 1977, quando a Coca-Cola deixou a Índia. Com sabor de cola mais intenso e leve toque picante, conquistou rapidamente o público.

Mesmo após a volta da gigante americana e a compra da marca nos anos 90, a preferência permaneceu. O slogan “Taste the Thunder” resume bem seu impacto.

Islândia – Appelsín e Malt

Na Islândia, a tradição supera o apelo global da Coca-Cola. O refrigerante de laranja Appelsín e o maltado sem álcool Egils Malt dividem a liderança.

O hábito de misturar as duas bebidas no Natal reforça a ligação cultural. O frescor cítrico do Appelsín e o sabor encorpado do Malt conquistam consumidores durante todo o ano.

Japão – variedade de bebidas

O Japão é um universo à parte. A Coca-Cola está presente, mas enfrenta rivais fortes como o chá verde enlatado da Ito En, o isotônico Pocari Sweat e a bebida láctea Calpis.

A variedade de opções nas máquinas automáticas e a tradição milenar de chás e bebidas fermentadas mantêm o consumo diversificado.

África do Sul – Stoney

O Stoney Ginger Beer, popular em áreas rurais e comunidades tradicionais da África Austral, traz um sabor marcante de gengibre com leve ardência.

A marca é tão relevante que a própria Coca-Cola manteve sua produção, mesmo sendo concorrente direta de sua bebida principal.

O poder do sabor local

Esses casos mostram que o consumo de refrigerantes não depende apenas de marketing ou distribuição global.

O apego cultural, a tradição e o paladar regional continuam influenciando escolhas. Em muitos lugares, o refrigerante mais vendido não vem de Atlanta, mas sim de uma receita criada para agradar ao gosto local.

Enquanto a Coca-Cola segue presente em quase todos os cantos do planeta, a liderança absoluta é rara. Em certos países, a garrafa com sotaque local é quem realmente domina a geladeira.

Com informações de Diário do Litoral.

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Romário Pereira de Carvalho

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