Mitos ainda circulam e podem custar caro no futuro de quem deixa de se proteger financeiramente.
O seguro de vida sempre foi cercado por dúvidas, preconceitos e crenças populares que afastam muitas pessoas de contratar essa proteção essencial, destacou a AUVP Capital. Ao longo dos anos, frases como “é só para idosos” ou “dinheiro jogado fora” se repetem, mas escondem informações que podem prejudicar famílias em momentos críticos.
Na prática, o seguro se tornou um instrumento flexível, acessível e com diferentes modalidades de cobertura, indo muito além da ideia de ser útil apenas após a morte do segurado.
Para esclarecer, reunimos oito mitos que ainda sobrevivem no imaginário popular e mostramos por que é importante conhecer a verdade antes de descartar essa opção.
-
Brasil vai colocar Embraer, terras raras e data centers na mesa com Trump; Lula articula acordo que pode envolver US$ 1 bi em investimentos nos EUA
-
Brics, com China, Rússia e outros, investe em hospital público inteligente no Brasil com IA, 5G e UTIs conectadas: resposta a emergências será até 8 vezes mais rápida
-
China esquece Brasil e EUA para fechar compra de 10 navios com 65 mil toneladas de soja na Argentina após corte temporário de imposto de 26%
-
Com R$ 1,5 bilhão na mesa, LG investe em nova fábrica de 770 mil m² localizada em pequena cidade brasileira que cresceu 100% nos últimos anos
1. Seguro de vida só serve quando a pessoa morre
Essa é a frase mais repetida e também a mais enganosa. Hoje, muitas apólices incluem proteção em vida, como indenização em caso de doenças graves, invalidez ou mesmo diárias por internação hospitalar.
Isso significa que o segurado pode ter apoio financeiro em situações inesperadas, sem precisar esperar um desfecho fatal.
Além disso, a assistência pode se estender a serviços como suporte funeral, o que reduz custos imediatos para a família. Ou seja, o seguro de vida não é apenas sobre o fim da vida, mas sobre proteção durante toda a trajetória.
2. O seguro coletivo da empresa já é suficiente
Quem conta apenas com o benefício corporativo corre riscos. Os seguros em grupo são básicos e deixam de valer assim que o vínculo de trabalho é encerrado. Além disso, raramente incluem coberturas amplas como invalidez ou doenças graves.
Ter um seguro individual permite personalizar valores, coberturas e prazos de acordo com a realidade do contratante, garantindo continuidade mesmo em momentos de desemprego.
3. Seguro de vida é caro e só para ricos
Segundo a AUVP Capital, essa é uma ideia ultrapassada. O valor das parcelas varia conforme idade, estado de saúde e coberturas escolhidas, mas é possível contratar planos mais baratos que a mensalidade de um streaming.
Quanto mais cedo a contratação, mais acessível será a proteção. Isso mostra que o seguro de vida não é exclusividade de milionários, mas uma ferramenta de segurança para diferentes perfis de renda.
4. Suicídio nunca é coberto
O Código Civil brasileiro define carência de dois anos. Após esse período, a indenização é paga normalmente. Essa regra busca evitar fraudes, mas garante que, depois do prazo, as famílias não fiquem desamparadas em situações delicadas.
Falar sobre o tema é tabu, mas ajuda a combater informações falsas e a reforçar que a cobertura vai além do que muitos imaginam.
5. Doenças como COVID-19 não entram no seguro
Durante a pandemia, circularam boatos de que os seguros não pagariam indenizações relacionadas à COVID-19. A realidade foi oposta: a maioria das seguradoras manteve a cobertura desde o início.
Além disso, muitas apólices já contemplam doenças graves, como câncer, AVC e infarto, com pagamento ainda em vida ao segurado, permitindo custear tratamentos ou despesas emergenciais.
6. Seguro de vida é só para idosos
Outro mito comum. Contratar na juventude reduz custos e amplia a chance de aprovação sem restrições de saúde, já que o risco é menor.
Jovens que ajudam financeiramente a família, têm financiamentos ou dependentes podem se beneficiar do seguro tanto quanto pessoas de mais idade. Quanto antes a contratação, mais vantajosa a proteção no longo prazo.
7. O dinheiro demora para ser liberado
Diferente de processos de herança, que podem levar anos, o seguro de vida oferece liquidez imediata. O pagamento é feito diretamente aos beneficiários, sem burocracia judicial, garantindo recursos em momentos de urgência.
Esse fator é crucial para evitar que uma tragédia se transforme também em um desastre financeiro.
8. Cancelar ou mudar o seguro é impossível
Ao contrário do que muitos acreditam, o seguro pode ser ajustado ou encerrado conforme a necessidade. É possível aumentar ou reduzir coberturas, alterar beneficiários ou até cancelar o contrato.
Essa flexibilidade acompanha as fases da vida: novos empregos, filhos, quitação de dívidas ou mudanças de renda. Não se trata de um compromisso eterno, mas de um instrumento adaptável.
Os equívocos em torno do seguro de vida afastam muitas pessoas de um recurso que pode fazer diferença em situações críticas. Conhecer a realidade por trás dessas crenças é fundamental para proteger não apenas o futuro, mas também o presente.
E você? Já caiu em algum desses mitos ou conhece alguém que deixou de contratar seguro por acreditar neles? Conte sua experiência nos comentários sua visão pode ajudar outros leitores a tomar decisões mais conscientes.