Segundo a Associação Brasileira dos Caminhoneiros, o modal rodoviário representa 61% do transporte de cargas no Brasil
O modal rodoviário é o principal e mais importante no território brasileiro. O Anuário CNT de 2018 revela que nos últimos três anos houve um crescimento de quase 3 mil quilômetros considerando todas as estradas brasileiras pavimentadas. Atualmente esse número ultrapassa 200 milhões de quilômetros, o que ainda parece insuficiente para suprir às demandas nas diferentes zonas do Brasil.
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A qualidade das rodovias também é um problema. Na 22ª Pesquisa CNT de Rodovias foi revelado que cerca de 57% das estradas brasileiras analisadas está em situação insatisfatória, sendo classificadas como regulares, ruins ou péssimas.
Segundo a Associação Brasileira dos Caminhoneiros, o modal rodoviário representa 61% do transporte de cargas no Brasil. Para cumprir com todos os fretes existem mais de 147 mil empresas transportadoras de cargas, 332 cooperativas e 492 mil motoristas autônomos regularizados.
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Apesar da oferta de veículos, o custo do frete é extremamente caro no Brasil. Esse valor chega a ser 55% superior a outros países, devido a impostos, qualidade das rodovias e outros fatores.
Para fins de comparação, percentuais de transporte rodoviário em outros países continentais:
- EUA: 43%
- China: 35%
- Austrália: 27%
- Canadá: 19%
Em 2019, o Brasil movimentou 61% de suas cargas através das rodovias, considerando os TKUs (tonelada-quilômetro útil) movimentados. No mesmo período, 21% das cargas seguiram pelo modal ferroviário, 12% por cabotagem, 4% por dutos, 2% por hidrovias e menos de 1% pelo modal aéreo.
Créditos da imagem: Marcelo Gauto