Jardinagem e paisagismo estão despontando como uma mina de ouro silenciosa — não apenas por deixar tudo mais bonito, mas por responder a forças urgentes como a sustentabilidade, o bem-estar urbano e o desejo crescente de reconexão com a natureza. Se você anda de olho no mercado verde, aqui vão 6 profissões ligadas à jardinagem e paisagismo que estão crescendo — e podem ser uma oportunidade de vida.
1. Paisagista: quem desenha o verde
O paisagista é o profissional que transforma ideias, espaços e terrenos em paisagens vivas. Ele não cuida só de estética: faz planejamento do terreno, estudo de solo, drenagem, escolha de espécies e organização do espaço verde para que seja funcional, sustentável e esteticamente agradável. A jardinagem e paisagismo dependem muito desse profissional para dar o primeiro formato ao espaço, conectando design, ecologia e bem-estar.
Esse mercado — de paisagismo em especial — cresce com o foco em sustentabilidade e inovação, segundo especialistas.
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Técnico ou especialista em jardinagem
Se o paisagista projeta, o jardineiro ou técnico de jardinagem executa. Ele cuida da manutenção, poda, irrigação, adubação, controle de pragas, tudo para que o projeto viva bem depois de pronto. A jardinagem exige sensibilidade, prática e um bom olho para entender como cada planta reage. É uma carreira mais acessível de iniciar — muitos cursos técnicos ou livres já capacitam bastante para isso.
Produtor de plantas nativas ou viveirista
Com a pegada ambiental cada vez mais forte, há uma demanda crescente por plantas nativas — para reflorestar, para projetos de paisagismo que respeitam ecossistemas, ou para criar vegetação adaptada ao clima local. Um viveirista especializado nisso está em ótima posição no mercado. Além disso, o consumo consciente valoriza produtores que oferecem diversidade, qualidade e preservação.
Arquitetura paisagista ou engenheiro agrônomo com foco em paisagem
Esse profissional une duas formações fortes: arquitetura ou agronomia + especialização em paisagismo. Ele é chamado para projetos complexos, como parques urbanos, praças, telhados verdes, grandes condomínios ou espaços públicos. Traz técnicas de topografia, drenagem, uso de plantas nativas, sustentabilidade. É onde se trabalha com escala e grande impacto, e as prefeituras e construtoras buscam cada vez mais por esses especialistas.
Consultor ambiental ou botânico aplicado
Aqui o enfoque é mais técnico-científico: pensar nas plantas, no solo, na biodiversidade, no impacto ecológico. O botânico pode trabalhar em viveiros, jardins botânicos, pesquisa, conservação de flora, também como consultor em projetos de paisagismo — avaliando espécies, garantindo que tudo esteja em equilíbrio. Hoje, sua atuação é valorizada inclusive em projetos privados de alto padrão que querem unir estética e preservação.
Essas profissões estão crescendo por motivos que tocam todo mundo: o desejo por ambientes mais saudáveis, o impacto do concreto nas cidades, o aquecimento global cobrando soluções criativas e conscientes. E não é só isso — há também uma valorização estética crescente, uma pressão das leis públicas por áreas verdes, benefícios em bem-estar (animação urbana, resfriamento térmico, purificação do ar) que só reforçam o apetite pelo verde.
Você pode estar pensando: “já é tarde demais?” De maneira nenhuma. Esse é um setor que ainda valoriza bastante quem começa pequeno, com boa vontade, técnica e inovação. Em muitos casos, cursos livres, parcerias locais, portfólio, curadoria de plantas diferenciadas, presença digital de projetos e prestação de serviço local podem gerar reputação e crescimento.
Refletindo: imaginar um futuro com mais verde não é só sonho — é necessidade. As profissões ligadas à jardinagem e paisagismo não só atendem a uma demanda estética, mas respondem a urgências climáticas, sociais e emocionais. Se você sente uma afinidade com plantas, com estética do ambiente, com natureza, talvez esteja diante de uma vocação que não só enfeita, mas cura.