Conheça os modelos elétricos mais baratos do país, com autonomia entre 180 e 291 km, recarga rápida e tecnologia embarcada que inclui piloto automático, conectividade e segurança de série.
O mercado de elétricos no Brasil ganhou opções mais acessíveis e já oferece cinco modelos abaixo da faixa de R$ 155 mil.
Os destaques vão de 180 a 291 km de autonomia no padrão Inmetro (PBEV), trazem recarga rápida em corrente contínua e itens de assistência à condução que incluem controle de cruzeiro e recursos de segurança avançados.
O mais barato segue sendo o Renault Kwid E-Tech (R$ 99.990), enquanto o BYD Dolphin aparece na lista, mas não ocupa a liderança em preço.
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Os valores abaixo são de tabela informada pelas montadoras e podem variar por campanhas e regiões.
Renault Kwid E-Tech Techno: o elétrico mais barato
A reestilização recente deixou o subcompacto com visual atualizado, painel 100% digital e um pacote de 11 assistentes de condução (ADAS), mantendo o conjunto elétrico anterior.
O motor entrega 65 cv e 11,5 kgfm, associado a uma bateria de 26,8 kWh.
A autonomia oficial é de 180 km (PBEV/Inmetro), com recarga de 20% a 80% em cerca de 45 minutos quando conectado a carregador DC de 30 kW.
No uso urbano, a marca informa 0 a 50 km/h em 4,1 s, enquanto 0 a 100 km/h ocorre em 14,6 s, com velocidade máxima de 130 km/h.
Em dimensões, são 3,70 m de comprimento, 2,42 m de entre-eixos e 290 litros de porta-malas.
Preço sugerido: R$ 99.990.
Autonomia, recarga e equipamentos do Kwid elétrico
O Kwid E-Tech foi pensado para trajetos curtos e rotina urbana, com iluminação em LED, câmera de ré, sensores dianteiros e traseiros e novos recursos de conectividade na central multimídia de 10”.
Controle de cruzeiro e limitador são de série, além de seis airbags.
Conforme a Renault, o carregamento doméstico (220 V) leva menos de 9 horas (20%–80%) e um wallbox de 7 kW cumpre a mesma faixa em cerca de 3 horas.
BYD Dolphin Mini: compacto tecnológico e o mais vendido da marca
Logo acima, o BYD Dolphin Mini aposta em desenho futurista, seis airbags, freios a disco nas quatro rodas e tela giratória de 10,1”.
O motor dianteiro rende 75 cv e 13,8 kgfm, abastecido por bateria LFP (Blade) de 38 kWh.
A autonomia PBEV é de 280 km, e a carga rápida de 30% a 80% leva cerca de 22–30 minutos, conforme a potência do eletroposto.
Em desempenho, 0 a 100 km/h em 14,9 s e velocidade máxima de 130 km/h.
Medidas: 3,78 m de comprimento e 2,50 m de entre-eixos.
Preço público: R$ 119.990.
A marca também oferece programas específicos (PCD e frotas) com valores reduzidos e já anunciou montagem local da versão GL.
Espaço e uso urbano do Dolphin Mini
Apesar do porte, o Mini acomoda cinco ocupantes em sua configuração principal e leva 230 litros no porta-malas.
O acerto prioriza a cidade e a simplicidade de uso, com direção leve, raio de giro curto e condução assistida por recursos de segurança ativa.
JAC e-JS1: o hatch “esquecido” que segue na disputa
A JAC mantém o e-JS1 em catálogo e, por campanhas pontuais, o posiciona próximo aos rivais de entrada.
O hatch tem 62 cv e 15,3 kgfm, bateria de 31,4 kWh e autonomia PBEV de 181 km.
Em desempenho, a fabricante declara 0 a 100 km/h em 10,7 s e velocidade máxima de 110 km/h.
Por DC até 20 kW, o tempo típico informado para recarga cheia é de cerca de 1h15, enquanto em AC doméstico varia conforme a rede.
Medidas: 3,65 m de comprimento, 2,39 m de entre-eixos e 121 litros de porta-malas.
Em sites de referência e concessionárias, o preço aparece a partir de R$ 119.900 e pode subir a cerca de R$ 134 mil conforme versão e praça.
Proposta e conteúdo do e-JS1
O e-JS1 é voltado ao uso urbano e traz direção elétrica, rodas de liga leve aro 14 e pacote de conveniência compatível com sua faixa de preço.
A cabine é simples e funcional, com central multimídia e comandos básicos, apostando na eficiência energética para baixar o custo por quilômetro.
BYD Dolphin GS: preço agressivo e até 291 km de alcance
Na faixa de R$ 149.990, o Dolphin GS tornou-se um dos protagonistas entre os elétricos mais acessíveis.
O hatch de porte compacto oferece 95 cv e 18,3 kgfm, bateria de 44,9 kWh e autonomia de 291 km (PBEV).
Em performance, faz 0 a 100 km/h em 10,9 s e atinge 160 km/h.
A carga rápida (DC) de 30% a 80% leva cerca de 30 minutos, e o conjunto é montado na e-Platform 3.0.
Em dimensões, tem 4,12 m de comprimento e 2,70 m de entre-eixos, garantindo bom espaço interno.
Conteúdo e assistência à condução do Dolphin GS
Além de faróis e lanternas em LED, o GS sai de fábrica com painel digital e central multimídia completa.
Oferece controle de cruzeiro e pacote de segurança compatível com a proposta de uso misto.
É a opção que mais se aproxima de compactos a combustão em preço e porte.
GWM Ora 03 Skin: estilo retrô e pacote de segurança amplo
Fechando o quinteto, o Ora 03 Skin (BEV48) se destaca pelo design e pelo pacote de tecnologia.
O elétrico usa motor de 171 cv e 25,5 kgfm, bateria de 48 kWh e autonomia de 232 km (PBEV).
A marca informa 0 a 100 km/h em 8,2 s e velocidade máxima de 160 km/h.
Em recarga, há suporte a DC de até 64 kW, com 30% a 80% em cerca de 30 minutos.
Dimensões generosas, com 4,23 m de comprimento e entre-eixos de 2,65 m, ajudam no conforto a bordo.
A lista inclui assistentes de faixa e controle de cruzeiro adaptativo em versões e pacotes. Preço sugerido: R$ 154.000.
Para quem o Ora 03 faz mais sentido
Com torque alto e resposta imediata, o Skin atende quem busca um elétrico mais potente e equipado, ainda na faixa “de entrada” do segmento.
A autonomia é menor que a de rivais maiores, mas o conjunto compensa com desempenho e ADAS mais completos.
Comparativo: qual elétrico acessível entrega mais?
Para trajetos urbanos curtos, Kwid E-Tech e e-JS1 cumprem bem o papel com custos menores e dimensões compactas.
Quem deseja mais espaço e conteúdo encontra no Dolphin Mini um meio-termo, com 280 km de autonomia e pacote de segurança robusto.
Para uso misto e viagens planejadas, o Dolphin GS amplia alcance, desempenho e conforto sem saltar muito de preço.
Já o Ora 03 Skin aposta na potência e nas assistências ao motorista, custando pouco mais que o BYD de entrada.
Importante: no Brasil, campanhas comerciais e condições para PCD, taxistas e frotas podem alterar substancialmente o preço final. A própria BYD já iniciou montagem local do Dolphin Mini GL e divulga incentivos pontuais.
Com tudo isso posto, qual desses elétricos baratos faz mais sentido para a sua rotina — autonomia máxima por carga, preço de entrada ou pacote de tecnologia?