A maior petroleira do Brasil anuncia investimentos de US$13 bilhões na Bacia de Campos até 2025 e Rio de Janeiro será contemplado com muitos empregos, royalties, participações especiais e dividendos
Conforme o anunciado por nós do Click Petróleo e Gás, a maior petroleira do Brasil, a Petrobras, continua investindo cada vez mais na Bacia de Campos, trazendo impactos positivos, principalmente, para 13 municípios da Região dos Lagos e Norte-Fluminense: Araruama, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Carapebus, Casimiro de Abreu, Macaé, Quissamã, Rio das Ostras, São Francisco de Itabapoana, São João da Barra e Saquarema.
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Trata-se do polo de inovações em águas profundas que projetou a Petrobras internacionalmente e lançou as bases tecnológicas para a descoberta do pré-sal. No Rio de Janeiro, atuando no pós-sal quanto no pré-sal, são mais de 270 poços produtores e 28 plataformas marítimas.
No dia 13 de agosto, a Bacia de Campos completa 44 anos de produção. Para celebrar a data, mesmo com uma lista grande, selecionamos 10 fatos que fortalecem a presença da Petrobras na Bacia de Campos.
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Confira abaixo os dez fatos que fortalecem a presença da gigante do petróleo Petrobras, na Bacia de Campos
Mais 27 anos
Dois contratos para fornecimento de linhas flexíveis que serão utilizadas no projeto de revitalização da produção dos campos de Marlim e Voador foram assinados em junho. Do total de 448 km de linhas flexíveis do projeto, 280 km foram contratados junto à empresa NOV e 168 km com a Baker Hughes. Além disso, o projeto operado 100% pela Petrobras prevê a instalação de duas novas plataformas do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenagem e transferência de óleo) na área Norte (Módulo 1) e na área Sul (Módulo 2) do campo de Marlim, estendendo a produção por mais 27 anos. Os novos sistemas possibilitarão a ampliação da produção atual de Marlim e Voador dos cerca de 45 mil boepd (barris de óleo equivalente por dia) para cerca de 153 mil boepd, oferecendo uma importante frente de aprendizado e conhecimento para outros projetos de revitalização.
Resiliência
São US$ 13 bilhões em investimentos programados pelos próximos cinco anos somente nessa bacia – com foco em ativos estratégicos para manter a sustentabilidade da nossa produção. E sabe por que a Bacia de Campos continuará a exercer papel fundamental em nosso portfólio de negócios? Porque além de reunir ativos de classe mundial, com alto potencial de geração de valor, concentra uma série de projetos com grande capacidade de resiliência mesmo diante de mudanças bruscas de cenário e oscilações na cotação do barril de petróleo.
Muitas frentes
Petrobras programou uma plataforma para o complexo integrado do Parque das Baleias, na porção capixaba da Bacia de Campos, com potencial de produzir 100 mil bpd. Outra frente será a interligação de mais de 100 novos poços aos sistemas já instalados na bacia. Em paralelo, ainda concentraram esforços na perfuração de 20 novos poços exploratórios nessa bacia.
Gigante em águas profundas
Se hoje o Brasil figura no seleto grupo dos maiores produtores de petróleo e gás offshore, devemos muito à Bacia de Campos. Os números impressionam. Do primeiro óleo aos dias de hoje, foram nada menos que 14 bilhões de barris de óleo e gás (boe) acumulados. A região responde atualmente por cerca de 30% de toda a produção nacional e ainda há muito potencial a desenvolver. Com 25 unidades em produção, essa bacia ocupa uma área que vai do Espírito Santo, na altura de Vitória, até Arraial do Cabo, no litoral norte do Rio de Janeiro. São cerca de 281 poços produtores em operação – e 7 mil colaboradores trabalhando nas mais diversas frentes de atuação.
Pólo de inovações internacional
Foi na Bacia de Campos que a Petrobras colocou em operação o primeiro FPSO (unidade flutuante de produção, armazenagem e transferência de óleo) do mundo e desenvolvemos tecnologias que reconfiguraram a indústria de petróleo e gás offshore. Transformaram o que era aparentemente impossível – produzir em profundidades nunca antes alcançadas – em realidade. Um grande passo que elevou a gigante do petróleo brasileiro à condição de players mundiais do setor.
Descobertas em série
Ao longo dos últimos anos, a Petrobras acumulou uma sucessão de novas descobertas: os resultados alcançados nos poços de Brava (campo de Marlim); Tracajá (Marlim Leste); Poraquê Alto (Marlim Sul); Carimbé (Caratinga) e Náutilus (Barracuda) motivaram suas equipes de geólogos e geofísicos a continuar prospectando essa região em busca de óleo novo. Em janeiro desse ano, foi a vez do poço pioneiro e Urissanê, operado em parceria com a Exxon no pré-sal da Bacia de Campos, a cerca de 200 km da costa. Em 2020, a Petrobras identificou a presença de hidrocarbonetos no poço batizado de Naru, pioneiro do pré-sal no bloco C-M-657, operado em parceria com a Exxon e Equinor. E a jornada da descoberta foi marcada por um ineditismo: foi o primeiro poço exploratório da história da estatal planejado e perfurado desde seu início com as equipes atuando a distância, em regime de teletrabalho, devido à pandemia do coronavírus.
Leilões
A participação da Petrobras nos últimos leilões de blocos exploratórios promovidos pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foi intensificada. Somente as áreas adquiridas entre 2017 e 2019 ocupam uma extensão de 13 mil km2, o equivalente a uma nova Bacia de Campos.
Campos de petróleo maduros
Se a Bacia de Campos produz hoje 800 mil boe (barris de óleo equivalente) por dia, é porque a petroleira brasileira investiu maciçamente em sua revitalização. Para se ter ideia, se a empresa não tivesse aplicado recursos em sua recuperação, a Bacia de Campos estaria produzindo hoje 300 mil boe por dia. Como a região é madura, seus campos já atingiram o auge de sua produção – e hoje estão em fase de declínio, num processo natural que ocorre em todo ativo de petróleo e gás. Para reverter a curva de declínio, a estatal investiu nos últimos 10 anos US$ 53 bilhões nessa bacia, colocando em operação 269 poços, além de 10 novos sistemas de produção.
Fator de recuperação
Você sabe o que é fator de recuperação? É o quanto de óleo que se consegue extrair de um reservatório. No caso dos campos maduros, aumentar o fator de recuperação é crucial para garantir sua eficiência e a sustentabilidade de sua produção. Isso representa um desafio enorme, já que eles estão em fase de declínio natural de produção. Para aumentar a vida útil do campo de Roncador, por exemplo, ativo de classe mundial da Bacia de Campos, a Petrobras firmou parceria estratégia com a Equinor, empresa que é referência nesse segmento. Somente nesse campo, a expectativa é aumentar o fator de recuperação em pelo menos 5%. Com esse acréscimo, a expectativa é que a companhia incorpore um volume adicional de aproximadamente 500 milhões boe à nossa produção.
Contratos de concessão
Outra perspectiva promissora é que a gigante do petróleo brasileiro, junto à ANP, ampliou os prazos de contratos de concessão dos campos de Espadarte – por mais 14 anos, até 2039 -, além de Roncador, Barracuda, Caratinga e Jubarte – os quatro, por mais 25 anos, além de 2050. Esse prazo estendido permite a Petrobras traçar uma estratégia de atuação nesses ativos com horizonte de longo prazo.