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Yeh Sheng Feng, empresário chinês, vai instalar uma indústria de células fotovoltaicas em Santa Catarina, com um investimento de R$ 100 milhões e a criação de 355 empregos diretos
Em um momento de crescimento econômico, Chapecó, Santa Catarina, se destaca como destino promissor para grandes investidores. Na última terça-feira, 15, o prefeito João Rodrigues recebeu o empresário chinês Yeh Sheng Feng, que apresentou um ambicioso projeto para a instalação de uma indústria de células fotovoltaicas na cidade.
A reunião contou também com a presença do contador Dalvair Angheben, além do diretor de Desenvolvimento Econômico, Márcio da Paixão Rodrigues, e do diretor de Incentivo ao Empreendedorismo e Turismo, Luiz Roberto Tillmann.
O projeto visa ocupar uma área de 80 mil metros quadrados, sendo que 58 mil metros quadrados serão dedicados à construção da indústria. Inicialmente, a produção terá como foco a exportação, mas em uma fase posterior, o mercado interno também será atendido.
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O investimento previsto é de R$ 100 milhões e a expectativa é que sejam gerados 355 empregos diretos, fortalecendo ainda mais o desenvolvimento de Chapecó e o estado de Santa Catarina.
Nota da prefeitura de Chapecó, Santa Catarina
Várias empresas estão buscando investir em Chapecó, pelo bom momento da cidade. Na manhã desta terça-feira o prefeito João Rodrigues recebeu em seu gabinete o empresário chinês Yeh Sheng Feng, que tem projeto para instalar uma indústria de células fotovoltaicas no município. O empresário esteve acompanhado do contador Dalvair Angheben.
O diretor de Desenvolvimento Econômico, Márcio da Paixão Rodrigues, e o diretor de Incentivo ao Empreendedorismo e Turismo, Luiz Roberto Tillmann, também estiveram na reunião. O projeto prevê uma área de 80 mil metros quadrados, sendo 58 mil metros quadrados de construção.
Inicialmente a produção será voltada para exportação, sendo que numa segunda etapa também vai atender o mercado interno. O investimento previsto é de R$ 100 milhões, gerando 355 empregos diretos.
Brasil desponta no mercado de energia solar
O Brasil continua se consolidando como um dos grandes mercados globais de energia solar. Somente neste ano, foram adicionados 2 gigawatts (GW) de potência solar ao sistema nacional, ultrapassando a marca de 39 GW de potência instalada desde 2012, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Isso representa 17% da matriz elétrica operacional do país, mostrando o papel estratégico que a energia solar tem desempenhado no cenário energético brasileiro.
De acordo com a Absolar, desde 2012, a energia solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 189,3 bilhões em novos investimentos, além de R$ 51,6 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e a criação de cerca de 1,1 milhão de empregos diretos e indiretos.
Esses números ressaltam a importância da energia solar não apenas como uma alternativa sustentável, mas também como uma alavanca para o desenvolvimento econômico e social do país.
Geração distribuída: o futuro da energia no Brasil
No segmento de geração distribuída, a potência instalada de energia solar já alcançou 26,8 GW, equivalente a R$ 134,9 bilhões em investimentos desde 2012.
O setor gerou mais de 805,2 mil empregos espalhados por todo o país, reforçando a importância das pequenas instalações, como telhados solares em residências e empresas, que utilizam essa tecnologia para gerar sua própria energia.
Atualmente, a tecnologia solar está presente em 99,9% de todas as conexões de geração distribuída no Brasil, liderando com folga o segmento.
Esse avanço demonstra que cada vez mais brasileiros estão adotando soluções sustentáveis para reduzir custos com energia e contribuir para a preservação ambiental.
Já no segmento de geração centralizada, o Brasil possui 12,2 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte. Desde 2012, esses empreendimentos geraram mais de R$ 54,3 bilhões em novos investimentos, além de arrecadarem R$ 18,2 bilhões em impostos e proporcionarem mais de 366,6 mil empregos.
Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, destaca o impacto social e econômico da energia solar no país. Segundo ele,aA fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, especialmente em programas como o Minha Casa Minha Vida e em projetos que envolvem escolas, hospitais e bibliotecas.
