A Rede X, de Elon Musk, voltou a funcionar no Brasil após ser bloqueada por decisão de Alexandre de Moraes. Entenda como uma tecnologia permitiu essa reviravolta surpreendente
O X voltou? É essa a pergunta que milhares de brasileiros fazem nesta quarta-feira. A rede social X, propriedade do bilionário Elon Musk, conseguiu retomar suas operações no Brasil após uma série de bloqueios impostos por operadoras de internet por ordem judicial do ministro Alexandre de Moraes.
O Antagonista afirma que o retorno foi viabilizado pelo uso de uma tecnologia chamada proxy reverso. Essa tecnologia direciona o tráfego de usuários para os servidores da Cloudflare, empresa renomada por proteger e otimizar o desempenho de inúmeros sites ao redor do mundo.
X voltou? Entenda como Elon Musk conseguiu reativar a rede social
Serviços essenciais no Brasil, como sites de empresas e do governo, utilizam amplamente a Cloudflare. Se as operadoras tentassem bloquear os IPs da Cloudflare, acabariam impactando outros serviços cruciais, tornando a medida inviável.
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Elon Musk e sua equipe adotaram essa estratégia para contornar as limitações impostas pelo ministro Alexandre de Moraes.
Dessa forma, o bloqueio que antes parecia ser eficiente agora se tornou um desafio maior para as operadoras, uma vez que ações contra a X poderiam ter consequências mais amplas.
O sistema implementado pela X também facilita a adaptação a novas tentativas de bloqueio, especialmente por meio de endereços DNS, uma das técnicas mais comuns.
A decisão de usar a Cloudflare também reflete as medidas que plataformas digitais estão tomando para se adaptar a desafios legais e técnicos ao redor do mundo.
No Brasil, sites governamentais, como o portal gov.br, também utilizam essa solução para se protegerem de ataques cibernéticos, mostrando a importância dessa infraestrutura no ambiente digital atual.
STF afirma que bloqueio ao X, antigo Twitter, não caiu
Com essa tecnologia, o X voltou a operar no Brasil, e muitos usuários já conseguem acessar a rede social novamente. No entanto, uma fonte do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou à Reuters que o bloqueio ainda está em vigor, e o STF está investigando as informações sobre o acesso de alguns usuários.
Elon Musk e seus apoiadores consideram a medida judicial uma violação da liberdade de expressão, o que intensifica um debate que ainda está longe de ser resolvido.
O retorno do X ao Brasil demonstra que a plataforma está disposta a usar todas as ferramentas possíveis para continuar funcionando, independentemente das tentativas de bloqueio.
Agora, resta saber como as autoridades e operadoras irão lidar com esse novo cenário, já que impedir o acesso à rede social sem impactar outros serviços vitais parece ser uma missão cada vez mais complicada.
Bloqueio do X por Alexandre de Moraes
A plataforma de Elon Musk foi bloqueada no Brasil no final do mês passado, por ordem de Alexandre de Moraes, decisão que foi posteriormente confirmada pela Primeira Turma do STF. Tanto Musk quanto membros da direita interpretaram essa decisão como uma ameaça à liberdade de expressão.
Na semana passada, Moraes também determinou a transferência de 18,35 milhões de reais. Esses valores estavam bloqueados em contas das empresas X e Starlink, pertencentes a Musk, para os cofres da União, como pagamento de multas por desrespeito a ordens judiciais.
Esses valores haviam sido bloqueados para cobrir multas impostas à plataforma X. O motivo foi à repetida desobediência a decisões judiciais, como o bloqueio de perfis e a remoção de páginas que espalhavam fake news. Além disso, a plataforma não cumpriu a ordem de indicar um representante legal no Brasil.