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Woodside e Santos anunciam fusão para criar gigante do gás – Combinação confirmada!

Escrito por Paulo S. Nogueira
Publicado em 09/12/2023 às 00:42
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Planta de GNL Pluto, da Woodside (Foto: Jarrad Seng) – Todos os direitos: EPBR

Woodside Energy e Santos concluíram fusão e se tornaram líderes globais em GNL, com valor combinado de R$ 260 bilhões.

As empresas Woodside Energy Woodside Energy e Santos estão em negociações avançadas para uma possível fusão, segundo fontes próximas às empresas. A fusão das duas gigantes do gigantes do setor de petróleo e gás natural poderia criar uma das maiores empresas do ramo, com valor de mercado combinado superior a R$ 260 bilhões.

Essa potencial fusão representa uma importante combinação de ativos e expertise, que poderia fortalecer ainda mais a presença das empresas no mercado global. A união das forças da Woodside e da Santos abriria novas oportunidades de crescimento e expansão no setor de energia, beneficiando os acionistas e os consumidores em todo o mundo.

Consolidação do setor de óleo e gás impulsiona fusões e aquisições

As petroleiras operam principalmente na Austrália, mas também têm campos de óleo e gás no Golfo do México, Alasca e Trinidad e Tobago.

Exportações globais de GNL mantêm a Austrália como líder

A Austrália foi, em 2022, líder nas exportações globais de GNL, com 80,9 milhões de toneladas – um market share da ordem de 20%, de acordo com a União Internacional do Gás (IGU, na sigla em inglês). Os principais destinos do gás australiano são o Japão, China e Coreia do Sul.

Woodside Energy conclui fusão com unidade de negócios da BHP

No ano passado, a Woodside concluiu a fusão com a unidade de negócios de óleo e gás da britânica BHP, que ficou com 48% das ações da nova empresa.

Grandes operações de fusões e aquisições impulsionam setor de óleo e gás

O setor de óleo e gás vive um período de consolidação.

Só em outubro deste ano, duas das maiores operações do século foram anunciadas: a da ExxonMobil com a Pioneer, em um negócio de US$ 60 bilhões (R$ 300 bilhões); e a da Chevron com a Hess, em operação de US$ 53 bilhões (R$ 266 bilhões).

A Chevron já tinha adquirido em maio a PDC Energy, por US$ 6,3 bilhões.

Fonte: EPBR

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Paulo S. Nogueira

Criador e divulgador de conteúdo na área do petróleo, gás, offshore, renováveis, mineração, economia tecnologia, construção e outros setores da energia.

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