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Whoosh, startup russa, investe na popularização dos patinetes elétricos no mercado brasileiro.

Escrito por Paulo S. Nogueira
Publicado em 16/11/2023 às 13:29
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Divulgação/Whoosh

A startup russa Whoosh está determinada a emplacar o patinete elétrico compartilhado nos grandes centros, uma missão que grandes empresas tentaram sem sucesso.

As empresas que operavam no Brasil faliram não por causa do mercado ou de questões regulatórias, e sim devido a uma gestão inadequada, e porque o sistema de operação dos patinetes era ineficiente.

Segundo Francisco Forbes, tudo — do modelo de retirada e devolução dos patinetes compartilhados à forma como a manutenção das unidades será realizada.

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Apostando no retorno dos patinetes elétricos, startup russa Whoosh chega ao Brasil

O que empresas como a Lime, a Grow, a Yellow e até mesmo a Uber têm em comum com a Whoosh, startup de origem russa que acabou de chegar ao Brasil? Todas possuem o sonho de popularizar o uso de um meio de transporte rápido, limpo e que pode ajudar a diminuir o trânsito no país: os patinetes elétricos compartilhados.

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Após as três primeiras tentativas malsucedidas desde 2019 de tornar os patinetes elétricos uma opção viável para a mobilidade urbana no Brasil, chegou a vez dessa startup do leste europeu investir no negócio. Os executivos da Whoosh Brasil estão otimistas com a empreitada.

“O Brasil tem vários centros urbanos com mais de 1 milhão de habitantes, todos enfrentando problemas de mobilidade devido ao crescimento desordenado, e os patinetes representam uma ferramenta rápida, de fácil implementação e eficaz, que gera uma redução imediata na emissão de gases poluentes”, explicou Francisco Forbes, CEO da Whoosh no Brasil, ao site Startups.

Forbes explicou também por que escolheu a Região Sul do país, especialmente Florianópolis, para iniciar as operações. A cidade de Santa Catarina já dispõe de 1.300 patinetes elétricos, enquanto Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, possui 1.200 em operação.

“Optamos por iniciar em Florianópolis devido à infraestrutura urbana e à topografia. A cidade possui muitas ciclovias e áreas planas, tornando a região propícia para o uso de patinetes. Além disso, a segurança é alta e o tamanho da cidade é ideal – não tão grande quanto São Paulo, mas maior do que muitos outros municípios”,

Após 2024, a intenção é expandir para fora da Região Sul e oferecer os patinetes elétricos compartilhados também em grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro, que sofrem muito com o trânsito pesado.

A Whoosh aposta em uma estratégia simples para não fracassar no mercado brasileiro, diferentemente das empresas que tentaram implantar o serviço anteriormente: evitar repetir os erros do passado.

“As companhias que operavam no Brasil faliram não por causa do mercado ou de questões regulatórias, e sim devido a uma gestão inadequada, e porque o sistema de operação dos patinetes era ineficiente”, comentou.

E o que a Whoosh fará de diferente? Segundo Francisco Forbes, tudo — do modelo de retirada e devolução dos patinetes compartilhados à forma como a manutenção das unidades será realizada.

Forbes revelou que a retirada e a devolução dos patinetes poderão ser feitas em pontos fixos estabelecidos pela Woosh, em vez de no sistema livre, onde eles ficavam em qualquer lugar das cidades, aumentando o risco de danos e furtos, mesmo com acompanhamento via satélite.

Forbes também confirmou que a manutenção periódica será mais focada na troca das baterias, e não do patinete completo, já que a tecnologia atual permite isso. Como todos estarão sempre concentrados em um mesmo lugar (os pontos fixos), a manutenção será mais rápida, e a frota estará mais tempo à disposição dos usuários.

Fonte: Startups

Fonte: Canal Tech

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Paulo S. Nogueira

Criador e divulgador de conteúdo na área do petróleo, gás, offshore, renováveis, mineração, economia tecnologia, construção e outros setores da energia.

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