Volkswagen Tera estreia no mercado brasileiro com vendas surpreendentes em tempo recorde, tecnologia inovadora de inteligência artificial e preço competitivo, prometendo transformar o segmento de SUVs compactos e conquistar o público com design moderno e recursos inéditos.
Em apenas 50 minutos, o recém-apresentado Volkswagen Tera somou 12 mil pedidos e garantiu à montadora um faturamento estimado em R$ 1,5 bilhão, estabelecendo o lançamento mais veloz da história da marca no país.
O SUV compacto nasceu posicionado abaixo de Nivus e T-Cross, parte de R$ 103.990 e oferece, já na configuração de entrada, seis airbags, frenagem autônoma de emergência e a primeira plataforma de inteligência artificial embarcada desenvolvida pela Volkswagen no Brasil.
Venda relâmpago surpreende concessionárias
Na última quinta-feira (05), todas as 472 lojas autorizadas abriram as portas em um esquema de “Open Doors”.
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Segundo a Volkswagen, a rede emitiu 240 notas de reserva por minuto — quatro carros por segundo — impulsionando a procura que costuma levar o mês inteiro para o best-seller Polo.
Executivos comemoraram: Roger Corassa, vice-presidente de Vendas, classificou o resultado como “a chegada de um novo ícone”;
Fernando Silva, diretor comercial, disse que o “feedback imediato confirma que a estratégia de preço e tecnologia acertou em cheio”.
IA e conectividade como diferencial
O Tera inaugura o VW Play IA, assistente de bordo capaz de entender comandos complexos em português, ajustar rotas em tempo real e aprender preferências dos ocupantes ao longo do uso.
A solução opera off-line para funções críticas — climatização, entretenimento e chamadas de emergência — e on-line para atualizações OTA, sendo a primeira inteligência automotiva proprietária oferecida de série por uma marca nacional.
Para o consumidor, isso significa atualizações de mapa, incremento de novos modos de condução e integração nativa com o 5G SA que começa a ser ativado nas capitais brasileiras ainda em 2025.
Preços, versões e pacote especial The Town
No “Open Doors”, 999 unidades da versão MPI foram tabeladas a R$ 99.990;
Esgotado o lote, o preço subiu a R$ 103.990.
A gama inclui TSI MT (R$ 116.990), Comfort AT (R$ 126.990) e High AT (R$ 139.990), além do pacote Outfit The Town Edition (R$ 142.290), carro oficial do festival de música que tomará Interlagos em setembro.
Desempenho e consumo
Todas as versões compartilham a plataforma MQB-A0 de Polo e Nivus.
A de entrada traz o 1.0 MPI flex de 84 cv, 0–100 km/h em 13,8 s e até 14,7 km/l de gasolina na estrada.
Nas opções TSI, o turbo de 116 cv entrega 0–100 km/h em 10,1 s, enquanto as automáticas somam modo “eco-coach” que analisa o estilo de condução via IA e projeta economia de até 9 % nas rotas urbanas.
Feito em Taubaté e pronto para exportação
Fabricado no interior paulista, o Tera usa 70% de componentes locais e já nasce homologado para mercados do Mercosul.
A planta recebeu investimento de R$ 1,2 bilhão para a nova linha de montagem e para o centro de baterias de 48 V que alimenta o sistema start-stop de segunda geração, capaz de desligar o motor abaixo de 15 km/h.
Concorrência de olho
Fiat Pulse, Nissan Kicks, Chevrolet Tracker e o novato Renault Kardian são alvos diretos do Tera.
Analistas veem o preço de ataque combinado à IA nativa como “ponto de ruptura” num segmento em que conectividade tem pesado mais que potência nas pesquisas de intenção de compra.
Estratégia para manter a liderança em SUVs
Com Nivus, T-Cross e agora Tera, a Volkswagen fecha três faixas de preço entre R$ 100 mil e R$ 160 mil, além de preparar o Tiguan híbrido para o segundo semestre.
Internamente, a meta é dobrar a participação de SUVs no mix de vendas, de 32 % em 2024 para 64 % até dezembro de 2025.
A montadora pretende ainda lançar, em 2026, uma variante mild-hybrid do Tera com motor 1.5 TSI evo2 de 160 cv para responder à nova fase do Rota 2030.
Com tanta tecnologia embarcada e um preço que flerta com o de hatches compactos, o Volkswagen Tera tem fôlego para manter o ritmo de vendas ou estamos diante de um fenômeno de lançamento que não se repete? Deixe sua opinião nos comentários e ajude a enriquecer o debate!