Volkswagen está prestes a revolucionar o mercado de picapes na América do Sul com uma nova geração da Amarok que promete ser inovadora, sustentável e alinhada às necessidades locais.
A Volkswagen está prestes a transformar o mercado de picapes médias na América do Sul com a nova geração da Amarok.
O modelo, que chegará em 2027, terá como foco a inovação no design, na tecnologia e na sustentabilidade, com um investimento de US$ 580 milhões (aproximadamente R$ 3,3 bilhões).
A gigante alemã está modernizando sua fábrica em General Pacheco, na Argentina, para produzir um veículo que competirá de forma direta com modelos renomados como Toyota Hilux e Ford Ranger.
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O projeto, denominado Patagonia, é uma aposta da montadora em se destacar em um mercado cada vez mais exigente.
Com a renovação, a Volkswagen busca não apenas atualizar sua linha de picapes, mas também apresentar um modelo sustentável e inovador, alinhado às novas demandas globais.
Para isso, a nova Amarok será construída sobre a plataforma da picape Maxus Terron, da chinesa SAIC, mas com características exclusivas.
Sob a liderança das equipes brasileiras, a Amarok 2027 trará novas motorização a diesel, versões híbridas e, futuramente, possivelmente elétricas, o que representa um grande avanço para o segmento.
O Brasil, onde o mercado de picapes representa mais de 20% das vendas totais de veículos, será um dos principais focos da Volkswagen.
A estratégia da Volkswagen para a América do Sul
A nova Amarok será um modelo exclusivo para a região sul-americana.
Ao contrário da geração atual, que compartilha a base com a Ford Ranger em mercados globais, a nova picape terá uma plataforma própria e identidade única.
A opção pela plataforma da Maxus Terron, uma picape com 5,5 metros de comprimento, reflete a intenção da Volkswagen de oferecer um veículo robusto e tecnológico, ideal para as necessidades dos consumidores da região.
A parceria com a SAIC, consolidada desde 1984, permitirá à Volkswagen a integração de tecnologias de ponta, como conectividade 5G, atualizações over-the-air (OTA) e sistemas de assistência ao motorista (ADAS), elevando a Amarok a um patamar de modernidade e competitividade.
Essas inovações ajudarão a Volkswagen a se destacar em um mercado altamente competitivo, ao mesmo tempo em que busca atender às expectativas dos consumidores sul-americanos, cada vez mais exigentes em termos de conectividade e sustentabilidade.
Sustentabilidade e inovação
A sustentabilidade será um dos pilares da nova Amarok.
A versão híbrida da picape, já confirmada por fontes sindicais argentinas, atenderá às tendências globais de redução de emissões de CO2, sem abrir mão da força e da durabilidade que são características indispensáveis para picapes.
O design, sob a direção do brasileiro José Carlos Pavone, seguirá uma linha agressiva, mantendo os elementos tradicionais da Volkswagen, como a frontal com faróis horizontais conectados por uma barra de LED e uma grade redesenhada, mesclando robustez com modernidade.
O modelo também será uma importante contribuição para o movimento global por veículos mais verdes e eficientes.
A introdução de uma versão híbrida e, possivelmente, elétrica em um futuro próximo, reflete a tentativa da montadora em antecipar-se às demandas de um mercado em que a sustentabilidade é cada vez mais valorizada.
Com isso, a Volkswagen busca se posicionar não apenas como uma marca de qualidade e inovação, mas também como uma referência em responsabilidade ambiental no setor automotivo.
Impacto na economia sul-americana
A decisão de produzir a nova Amarok na Argentina tem grande impacto na economia local e regional.
A fábrica de General Pacheco, que está passando por uma modernização de grande porte, será fundamental para ampliar a capacidade de produção da Volkswagen na América do Sul.
Espera-se que a planta argentina produza entre 70.000 e 80.000 unidades por ano, com um aumento de 50% nas exportações em comparação com o modelo atual.
Este investimento não só fortalecerá a economia da Argentina, como também garantirá que a Volkswagen continue a fortalecer sua posição no Brasil, onde a Amarok já tem um mercado consolidado, especialmente entre os consumidores do setor agrícola e rural.
Além disso, a fábrica estará preparada para produzir versões adaptadas da Amarok, levando em consideração as condições e exigências dos terrenos sul-americanos.
Testes com as unidades da Maxus Terron já estão sendo realizados no Brasil, com foco na durabilidade em terrenos acidentados, suspensão e conformidade com normas locais.
A plataforma semi-monobloco da Terron, que combina a robustez de um chassi com longarinas e a flexibilidade de elementos monobloco, é um exemplo de como a plataforma foi ajustada para atender às necessidades da região.
Desafios da colaboração com a SAIC
A parceria entre Volkswagen e SAIC é um dos principais pilares do Projeto Patagonia, e foi estabelecida com o objetivo de acelerar o desenvolvimento e reduzir custos.
Contudo, um dos principais desafios será evitar que a nova Amarok seja percebida como uma versão remarcada da Maxus Terron, como aconteceu com outras marcas que enfrentaram problemas semelhantes, como a Fiat com a picape Titano.
Para garantir que isso não aconteça, a Volkswagen investiu em um design exclusivo, com ajustes específicos para o mercado sul-americano, de forma a garantir que o modelo mantenha a identidade da marca alemã.
A transformação da Amarok em um ícone regional, com características próprias, será crucial para que a Volkswagen se posicione de maneira diferenciada no mercado competitivo das picapes médias.
O futuro da Amarok e da Volkswagen na América do Sul
Com a renovação da Amarok, a Volkswagen busca não apenas aprimorar sua linha de picapes, mas também consolidar sua liderança no mercado de veículos de grande porte na América do Sul.
A chegada da nova geração da Amarok, com motorização híbrida e designs inovadores, representa um compromisso da marca com as necessidades e os desejos dos consumidores locais.
Além disso, o Projeto Patagonia coloca a Volkswagen como uma referência no setor automotivo da região, apostando na modernização e no compromisso com a sustentabilidade para se manter competitiva frente a grandes nomes do mercado.
Será que a Volkswagen conseguirá superar suas concorrentes e se tornar a líder no mercado de picapes na América do Sul?
Bom dia a todos.
Tive amarok por mais de 11 anos, o que observei, foi um carro confortável, o que me fez ficar tanto tempo no modelo, porém, com acabamentos de péssima qualidade, motor de baixa durabilidade em componentes plásticos (cheio de plásticos caros e de má qualidade e valores abusivos) e grande desvalorização em curto espaço de tempo.
Carro cheio de defeitos, por ter peças de baixa qualidade.
Ninguém está atrás de tanto designe, apenas queremos durabilidade e confiança , prova é que a mais vendida não tem tantas frescuras.
Senhores engenheiros, saiam de suas salas e perguntem aos verdadeiros clientes compradores destes veículos!
Não tem que ser a que mais corre, tem que ser a que mais aguenta serviço, mecânica de preços justos e sem dores de cabeça!
Perfeito, falou tudo, lógico q queremos conforto, mas o principal é a confiabilidade na camionete e mais importante ainda é uma manutenção acessível, eu tenho uma v6 a 7 anos e estou muito satisfeito, mas confesso q a manutenção é algo q pesa no bolso,, outra coisa para o Brasil seria tentar encaixar ela de alguma forma na alicota de 1,5% do IPVA um imposta extremamente caro no país e sem retorno pra população…
Mas estou ansioso para ver essa nova geração chegar. E espero q chegue com peso e disposta a mostrar o pq quem tem gosta tanto…