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Volkswagen renova Amarok no design, tecnologia e sustentabilidade

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 04/05/2025 às 12:56
A Volkswagen investe US$ 580 milhões para a nova Amarok, focada em sustentabilidade e inovação, com lançamento marcado para 2027 na América do Sul.
A Volkswagen investe US$ 580 milhões para a nova Amarok, focada em sustentabilidade e inovação, com lançamento marcado para 2027 na América do Sul.
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Volkswagen está prestes a revolucionar o mercado de picapes na América do Sul com uma nova geração da Amarok que promete ser inovadora, sustentável e alinhada às necessidades locais.

A Volkswagen está prestes a transformar o mercado de picapes médias na América do Sul com a nova geração da Amarok.

O modelo, que chegará em 2027, terá como foco a inovação no design, na tecnologia e na sustentabilidade, com um investimento de US$ 580 milhões (aproximadamente R$ 3,3 bilhões).

A gigante alemã está modernizando sua fábrica em General Pacheco, na Argentina, para produzir um veículo que competirá de forma direta com modelos renomados como Toyota Hilux e Ford Ranger.

O projeto, denominado Patagonia, é uma aposta da montadora em se destacar em um mercado cada vez mais exigente.

Com a renovação, a Volkswagen busca não apenas atualizar sua linha de picapes, mas também apresentar um modelo sustentável e inovador, alinhado às novas demandas globais.

Para isso, a nova Amarok será construída sobre a plataforma da picape Maxus Terron, da chinesa SAIC, mas com características exclusivas.

Sob a liderança das equipes brasileiras, a Amarok 2027 trará novas motorização a diesel, versões híbridas e, futuramente, possivelmente elétricas, o que representa um grande avanço para o segmento.

O Brasil, onde o mercado de picapes representa mais de 20% das vendas totais de veículos, será um dos principais focos da Volkswagen.

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A estratégia da Volkswagen para a América do Sul

A nova Amarok será um modelo exclusivo para a região sul-americana.

Ao contrário da geração atual, que compartilha a base com a Ford Ranger em mercados globais, a nova picape terá uma plataforma própria e identidade única.

A opção pela plataforma da Maxus Terron, uma picape com 5,5 metros de comprimento, reflete a intenção da Volkswagen de oferecer um veículo robusto e tecnológico, ideal para as necessidades dos consumidores da região.

A parceria com a SAIC, consolidada desde 1984, permitirá à Volkswagen a integração de tecnologias de ponta, como conectividade 5G, atualizações over-the-air (OTA) e sistemas de assistência ao motorista (ADAS), elevando a Amarok a um patamar de modernidade e competitividade.

Essas inovações ajudarão a Volkswagen a se destacar em um mercado altamente competitivo, ao mesmo tempo em que busca atender às expectativas dos consumidores sul-americanos, cada vez mais exigentes em termos de conectividade e sustentabilidade.

A Volkswagen investe US$ 580 milhões para a nova Amarok, focada em sustentabilidade e inovação, com lançamento marcado para 2027 na América do Sul.

Sustentabilidade e inovação

A sustentabilidade será um dos pilares da nova Amarok.

A versão híbrida da picape, já confirmada por fontes sindicais argentinas, atenderá às tendências globais de redução de emissões de CO2, sem abrir mão da força e da durabilidade que são características indispensáveis para picapes.

O design, sob a direção do brasileiro José Carlos Pavone, seguirá uma linha agressiva, mantendo os elementos tradicionais da Volkswagen, como a frontal com faróis horizontais conectados por uma barra de LED e uma grade redesenhada, mesclando robustez com modernidade.

O modelo também será uma importante contribuição para o movimento global por veículos mais verdes e eficientes.

A introdução de uma versão híbrida e, possivelmente, elétrica em um futuro próximo, reflete a tentativa da montadora em antecipar-se às demandas de um mercado em que a sustentabilidade é cada vez mais valorizada.

Com isso, a Volkswagen busca se posicionar não apenas como uma marca de qualidade e inovação, mas também como uma referência em responsabilidade ambiental no setor automotivo.

Impacto na economia sul-americana

A decisão de produzir a nova Amarok na Argentina tem grande impacto na economia local e regional.

A fábrica de General Pacheco, que está passando por uma modernização de grande porte, será fundamental para ampliar a capacidade de produção da Volkswagen na América do Sul.

Espera-se que a planta argentina produza entre 70.000 e 80.000 unidades por ano, com um aumento de 50% nas exportações em comparação com o modelo atual.

Este investimento não só fortalecerá a economia da Argentina, como também garantirá que a Volkswagen continue a fortalecer sua posição no Brasil, onde a Amarok já tem um mercado consolidado, especialmente entre os consumidores do setor agrícola e rural.

Além disso, a fábrica estará preparada para produzir versões adaptadas da Amarok, levando em consideração as condições e exigências dos terrenos sul-americanos.

Testes com as unidades da Maxus Terron já estão sendo realizados no Brasil, com foco na durabilidade em terrenos acidentados, suspensão e conformidade com normas locais.

A plataforma semi-monobloco da Terron, que combina a robustez de um chassi com longarinas e a flexibilidade de elementos monobloco, é um exemplo de como a plataforma foi ajustada para atender às necessidades da região.

Desafios da colaboração com a SAIC

A parceria entre Volkswagen e SAIC é um dos principais pilares do Projeto Patagonia, e foi estabelecida com o objetivo de acelerar o desenvolvimento e reduzir custos.

Contudo, um dos principais desafios será evitar que a nova Amarok seja percebida como uma versão remarcada da Maxus Terron, como aconteceu com outras marcas que enfrentaram problemas semelhantes, como a Fiat com a picape Titano.

Para garantir que isso não aconteça, a Volkswagen investiu em um design exclusivo, com ajustes específicos para o mercado sul-americano, de forma a garantir que o modelo mantenha a identidade da marca alemã.

A transformação da Amarok em um ícone regional, com características próprias, será crucial para que a Volkswagen se posicione de maneira diferenciada no mercado competitivo das picapes médias.

O futuro da Amarok e da Volkswagen na América do Sul

Com a renovação da Amarok, a Volkswagen busca não apenas aprimorar sua linha de picapes, mas também consolidar sua liderança no mercado de veículos de grande porte na América do Sul.

A chegada da nova geração da Amarok, com motorização híbrida e designs inovadores, representa um compromisso da marca com as necessidades e os desejos dos consumidores locais.

Além disso, o Projeto Patagonia coloca a Volkswagen como uma referência no setor automotivo da região, apostando na modernização e no compromisso com a sustentabilidade para se manter competitiva frente a grandes nomes do mercado.

Será que a Volkswagen conseguirá superar suas concorrentes e se tornar a líder no mercado de picapes na América do Sul?

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Cláudio
Cláudio
05/05/2025 08:41

Bom dia a todos.
Tive amarok por mais de 11 anos, o que observei, foi um carro confortável, o que me fez ficar tanto tempo no modelo, porém, com acabamentos de péssima qualidade, motor de baixa durabilidade em componentes plásticos (cheio de plásticos caros e de má qualidade e valores abusivos) e grande desvalorização em curto espaço de tempo.
Carro cheio de defeitos, por ter peças de baixa qualidade.
Ninguém está atrás de tanto designe, apenas queremos durabilidade e confiança , prova é que a mais vendida não tem tantas frescuras.
Senhores engenheiros, saiam de suas salas e perguntem aos verdadeiros clientes compradores destes veículos!
Não tem que ser a que mais corre, tem que ser a que mais aguenta serviço, mecânica de preços justos e sem dores de cabeça!

Joelson
Joelson
Em resposta a  Cláudio
09/05/2025 09:50

Perfeito, falou tudo, lógico q queremos conforto, mas o principal é a confiabilidade na camionete e mais importante ainda é uma manutenção acessível, eu tenho uma v6 a 7 anos e estou muito satisfeito, mas confesso q a manutenção é algo q pesa no bolso,, outra coisa para o Brasil seria tentar encaixar ela de alguma forma na alicota de 1,5% do IPVA um imposta extremamente caro no país e sem retorno pra população…
Mas estou ansioso para ver essa nova geração chegar. E espero q chegue com peso e disposta a mostrar o pq quem tem gosta tanto…

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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