Com localização estratégica, presença de multinacionais e centros de pesquisa de ponta, Campinas atrai investimentos bilionários e se destaca como um dos maiores e mais promissores polos industriais e tecnológicos do Brasil.
Campinas, localizada a cerca de 100 km da capital paulista, consolidou-se como o terceiro maior parque industrial do Brasil, com mais de 50 mil empresas ativas.
Entre elas, 50 figuram entre as 500 maiores corporações do mundo, de acordo com rankings internacionais.
Essa densidade industrial reforça a relevância econômica da cidade no interior de São Paulo e no contexto global.
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Com 1.139.047 habitantes, segundo o Censo 2022, Campinas aparece como a 14ª cidade mais populosa do país e a primeira entre os municípios do interior.
Diversificação industrial e potencial logístico de Campinas
A diversidade da base industrial local inclui setores de alta tecnologia, agroindústria, petroquímica, metalurgia, automotivo, farmacêutico e alimentício.
Grandes empresas como Bosch, IBM, Dell, Honda, Nestlé e 3M mantêm operações na cidade ou em seu entorno.
Na vizinha Paulínia, o polo petroquímico abriga companhias como Braskem, Shell e ExxonMobil, consolidando a região como uma das mais estratégicas do Brasil.
O Aeroporto Internacional de Viracopos, localizado a apenas 17 km do centro, responde por aproximadamente 18 % do volume de carga aérea nacional.
Essa infraestrutura integra-se à malha rodoviária composta pelas rodovias Anhanguera, Bandeirantes, Dom Pedro I e Santos Dumont.
Combinados, esses modais transformam Campinas em um eixo logístico nacional de alta performance.
Crescimento econômico e geração de empregos
O PIB municipal, de cerca de R$ 72,9 bilhões em 2021, colocou a cidade na 12ª posição do ranking nacional.
Já o PIB da Região Administrativa de Campinas (RMC) atingiu R$ 662,4 bilhões em 2024, com crescimento de 3,2 % em relação a 2023, desempenho superior ao de 21 estados brasileiros e do Distrito Federal.
De janeiro a agosto de 2024, foram gerados 84.122 empregos com carteira assinada na RMC — crescimento de 16,8 % em comparação ao mesmo período de 2023.
Estrutura urbana, renda e qualidade de vida
O PIB per capita municipal é de aproximadamente R$ 59,6 mil, acima da média estadual.
O IDH‑M municipal alcança 0,852 (alto), com indicadores expressivos em educação (0,925) e renda (0,845).
A taxa de mortalidade infantil é de 14,05 por mil nascidos vivos, conforme dados do IBGE.
A população estimada em 2024 é de cerca de 1.185.977 pessoas.
Educação, ciência e inovação
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) conta com mais de 33 mil estudantes, dos quais 3 % são estrangeiros.
No ranking Times Higher Education 2025, a instituição figura entre as 351–400 melhores do mundo.
Também aparece entre as 151–200 mais respeitadas globalmente segundo o THE Reputation Survey.
A Unicamp é responsável por cerca de 15 % da produção científica nacional e lidera em patentes entre instituições públicas.
Fazem parte do ecossistema de inovação o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) e o CPqD.
Hub de startups e parques tecnológicos
Campinas é o município do interior paulista com o maior número de startups — 174 empresas, segundo o Sebrae Startups Report 2024.
No Parque Científico e Tecnológico da Unicamp, 35 startups e 37 empresas incubadas faturaram R$ 129 milhões em 2024.
Voltado à inovação de base, o parque gerou 582 mil consumidores emergentes em diversos mercados internacionais, incluindo robótica e soluções biotecnológicas.
Além disso, a região abriga 5 parques tecnológicos, 2 incubadoras e 2 aceleradoras, compostos por mais de 120 empresas de base tecnológica.
Conforme relatório da Anprotec, o faturamento agregado dessas startups e incubadas cresceu 19 % em 2023, atingindo R$ 82 milhões.
Exemplos de empresas com destaque global incluem a brasileira BotCity, acelerada por Y Combinator e apoiada por Softbank, que opera em mais de 50 países.
Sustentabilidade e futuro tecnológico
Está em desenvolvimento o HUB Internacional para o Desenvolvimento Sustentável (HIDS), planejado para ocupar 11,3 milhões de m² entre Unicamp e PUC‑Campinas.
O projeto visa apoiar empresas alinhadas aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, gerando sinergia com instituições como Embrapa, Cargill e governo estadual.
Com o HIDS, Campinas reforça a vocação para um crescimento econômico sustentável, ancorado em pesquisa aplicada, inovação e responsabilidade socioambiental.
Você acredita que Campinas tem estrutura suficiente para se tornar o maior polo tecnológico do país nos próximos anos? O que falta para esse salto definitivo?