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Você sabe como é feita a gasolina? Do petróleo bruto, passando pela refinaria até o tanque do seu carro

Escrito por Rafaela Fabris
Publicado em 15/03/2024 às 15:18
Você sabe como é feita a gasolina? Do petróleo bruto, passando pela refinaria até o tanque do seu carro
Foto: Divulgação/plataforma de petróleo

Descubra o processo fascinante que converte petróleo bruto em gasolina, uma jornada tecnológica dentro da refinaria que destaca a inovação e a complexidade da engenharia no setor de combustíveis.

A produção de gasolina é um processo intricado que começa com o petróleo bruto e termina com um combustível refinado pronto para uso. Na Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão, este processo é realizado com precisão e eficiência, transformando o petróleo em gasolina, diesel, e outros produtos essenciais para o dia a dia.

O petróleo bruto, extraído das profundezas do oceano, inicia sua jornada sendo transportado por navios até a costa, de onde segue por dutos até a refinaria. Armazenado inicialmente em grandes tanques, o petróleo é preparado para a destilação, onde será separado em diferentes frações.

O processo de destilação e craqueamento catalítico

Na refinaria, o petróleo é aquecido e introduzido nas colunas de destilação, onde a separação ocorre em diversos níveis, baseando-se nos pontos de ebulição dos componentes. A destilação fracionada permite isolar frações como a nafta, precursora da gasolina.

Algumas frações mais pesadas passam por um processo adicional chamado craqueamento catalítico, onde são quebradas em moléculas menores, adequadas para se transformarem em gasolina de alta qualidade. Este processo utiliza um catalisador e altas temperaturas para efetivar a transformação.

Remoção de impurezas, passo crucial na produção de gasolina

Um passo crucial na produção de gasolina é a remoção de enxofre, que pode ser prejudicial tanto para o ambiente quanto para os motores. Este processo envolve tratamento químico e físico, garantindo que a gasolina atenda aos padrões de qualidade e ambientais.

Antes de ser comercializada, a gasolina passa por rigorosos testes de qualidade para garantir sua performance e segurança. A octanagem, por exemplo, é meticulosamente verificada para assegurar que o combustível resistirá a condições extremas sem causar danos ao motor.

Sustentabilidade e inovação

Além da gasolina convencional, a refinaria também está envolvida na produção de combustíveis mais sustentáveis, como o diesel R, que incorpora óleo vegetal em sua composição. Essas iniciativas refletem o compromisso com a redução das emissões de gases do efeito estufa e a promoção de um futuro mais verde.

A produção de gasolina é um processo complexo que envolve ciência avançada, engenharia precisa e um compromisso com a qualidade e sustentabilidade. Na Refinaria Presidente Bernardes, o caminho do petróleo bruto até se tornar gasolina é um exemplo da capacidade tecnológica e inovadora do setor de combustíveis, essencial para mover o mundo de hoje e criar um amanhã mais sustentável.

Gasolina: composição, origem e características

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A gasolina é predominantemente uma mistura de hidrocarbonetos, com moléculas que possuem entre 5 a 12 átomos de carbono. Essa diversidade química resulta em diferentes propriedades, como ponto de ebulição e capacidade energética, que são otimizadas para seu uso como combustível. Além dos hidrocarbonetos, a gasolina contém aditivos que melhoram o desempenho, reduzem a emissão de poluentes e estabilizam a mistura.

O petróleo, um recurso natural composto por uma vasta gama de hidrocarbonetos, é a principal matéria-prima da gasolina. Através de processos de refino como destilação fracionada e craqueamento catalítico, os componentes desejados são isolados e transformados para formar a gasolina, ajustando-a para atender às especificações de qualidade e desempenho necessárias para motores de combustão interna.

Mas quais são as suas principais características?

As características fundamentais da gasolina, como a octanagem, volatilidade e composição química, definem sua qualidade e adequação para uso em motores. A octanagem, em particular, é crucial para prevenir a detonação prematura do combustível no motor, garantindo uma combustão suave e eficiente.

Embora a gasolina não tenha um nome científico específico, devido à sua natureza de mistura complexa, ela é frequentemente categorizada pelos tipos de hidrocarbonetos que predominam em sua composição. Historicamente, a gasolina evoluiu de um subproduto do refino de petróleo para um dos combustíveis mais importantes e refinados, especialmente projetado para alimentar motores de veículos.

A utilização da gasolina como combustível teve início no final do século 19, impulsionada pela crescente demanda da nascente indústria automobilística. Seu desenvolvimento foi marcado por inovações contínuas, visando melhorar o desempenho dos motores de combustão interna e atender às exigências ambientais, o que levou à evolução das formulações de gasolina ao longo do tempo.

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Rafaela Fabris

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