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Você não está sozinho na piscina: conheça os microrganismos que podem te adoecer!

Escrito por Sara Aquino
Publicado em 23/07/2025 às 06:55
Atualizado em 22/07/2025 às 20:56
Quais os principais riscos à saúde ao nadar em piscinas públicas e como prevenir infecções causadas por bactérias e parasitas.
Foto Divulgação Guia Viagens Brasil.
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Quais os principais riscos à saúde ao nadar em piscinas públicas e como prevenir infecções causadas por bactérias e parasitas.

O que parecia ser apenas um passatempo refrescante pode esconder riscos importantes. Especialistas em saúde alertam que piscinas públicas, se mal cuidadas, podem se tornar foco de infecções graves.

De acordo com estudos recentes realizados nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália, ambientes aquáticos coletivos têm sido palco de surtos de doenças intestinais, cutâneas e respiratórias. Mas por que isso acontece? Como evitar? E o que cada nadador pode fazer para se proteger?

Piscinas públicas e os riscos invisíveis à saúde

As piscinas públicas, embora ofereçam lazer e benefícios para a saúde física, podem abrigar diversos microrganismos prejudiciais. Um dos parasitas mais preocupantes é o Cryptosporidium, capaz de sobreviver ao cloro por mais de uma semana.

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Segundo a professora Jackie Knee, da Escola de Medicina Tropical de Londres, ele é o principal causador de surtos de doenças intestinais em piscinas, provocando diarreia, vômitos e dores abdominais.

Infecções por bactérias e fungos também são comuns

O professor Stuart Khan, da Universidade de Sydney, destaca que outros patógenos como o Staphylococcus e fungos também podem causar infecções na pele e ouvido, como a otite externa, conhecida como “ouvido de nadador”.

Além disso, infecções pulmonares causadas por bactérias como a Legionella também podem ocorrer pela inalação de gotículas presentes no ar da área da piscina.

A ciência por trás do tratamento da água

A desinfecção com cloro continua sendo uma das formas mais eficazes de prevenir infecções em piscinas públicas. Contudo, a eficiência do tratamento depende da manutenção constante do pH e da alcalinidade da água.

O processo conhecido como supercloração também pode ser necessário após incidentes de contaminação fecal.

Piscinas públicas e os surtos de infecções

Pesquisas apontam que surtos costumam ocorrer em períodos de maior movimentação, como feriados e férias escolares. Um estudo em seis piscinas dos EUA encontrou Cryptosporidium em 20% das amostras coletadas durante o verão.

Esses dados reforçam a importância da vigilância constante e da notificação rápida de episódios suspeitos aos operadores das piscinas.

Cuidados simples ajudam a evitar infecções

Segundo os especialistas, medidas preventivas como tomar banho antes de entrar na água, evitar urinar ou defecar na piscina e não engolir água durante o nado reduzem consideravelmente o risco de contaminação.

A ventilação adequada do ambiente também contribui para minimizar o impacto de substâncias como cloraminas, que podem irritar olhos e garganta.

Nadar na natureza também exige atenção

Rios, lagos e o mar não estão livres de riscos. A presença de esgoto não tratado ou fezes de animais pode transformar esses locais em fontes de infecção.

Portanto, é essencial conhecer a origem da água antes de se aventurar em ambientes naturais.

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Sara Aquino

Farmacêutica Generalista e Redatora. Escrevo sobre Empregos, Cursos, Ciência, Tecnologia e Energia. Apaixonada por leitura, escrita e música.

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