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Voar utilizando hidrogênio verde pode estar mais perto do que nunca. Rolls-Royce e easyJet realizam teste para provar que o hidrogênio pode ser um combustível de aviação com zero carbono no futuro.

Escrito por Luciana Ramalhao
Publicado em 29/11/2022 às 01:28
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FONTE: Airway

A Rolls-Royce e a easyJet confirmaram a primeira operação mundial de motores aeronáuticos movidos a hidrogênio. O teste de solo foi conduzido em um demonstrador de conceito inicial usando hidrogênio verde gerado por eletrólise com energia eólica e maremotriz.

Este é um marco significativo na demonstração de que o hidrogênio pode ser um combustível de aviação sem carbono no futuro, de acordo com as empresas.

Os esforços de descarbonização da Rolls-Royce e da easyJet também estão em andamento. Ambas as empresas estão planejando realizar testes de voo de longo prazo, além do segundo conjunto de testes que planejam atualmente.

“Começamos a analisar o que poderia impulsionar as aeronaves do futuro há cinco anos, e examinamos a tecnologia das baterias porque era o que pensávamos ser viável para as aeronaves comerciais. Concluímos que o hidrogênio não seria viável para nossas grandes aeronaves por causa da interrupção que causaria”. David Morgan, diretor de operações da easyJet, declarou à BBC News.

Um motor de aeronave regional Rolls-Royce AE 2100-A foi usado para testar hidrogênio em uma instalação externa no MoD Boscombe Down, Reino Unido, em 2013. O EMEC (European Marine Energy Centre), que utilizou energia renovável de uma instalação de teste de maré em Eday, nas Ilhas Orkney, Reino Unido, forneceu o hidrogênio verde.

Após esta análise inicial de solo, a Rolls-Royce e a parceria planejam realizar uma série de outros testes de equipamento a fim de obter uma avaliação de solo em escala real de um motor a jato Rolls-Royce Pearl 15.

No final de setembro, a easyJet publicou seu plano para reduzir suas emissões de carbono até 2050.

A emissão de carbono se dará através da renovação da frota, eficiência operacional, modernização do espaço aéreo, SAF e tecnologia de remoção de carbono.

Pelos cálculos da companhia aérea, será possível reduzir suas emissões de carbono por passageiro, por quilômetro, em 78% até 2050, em comparação com 2019. O restante será compensado pela redução da poluição.

FONTE: Airway

Luciana Ramalhao

Arquiteta e Urbanista e Mestre em Planejamento e Desenvolvimento Urbano Regional. Conhece inúmeros projetos distribuídos em quase 20 países pelos quais já visitou. Além da construção civil, atua como pesquisadora científica e copywriter. Atualmente mora no Canadá, onde está fazendo mais uma especialização.

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