Imagens impressionantes mostram o momento em que um buraco se abre próximo à ponte de Estreito, minutos antes de seu desabamento completo.
A Ponte JK, que conectava Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), caiu no último domingo (23), em um desastre que chocou a região.
Momentos antes do colapso da ponte, um motorista de ônibus registrou imagens que mostram rachaduras e buracos surgindo na estrutura da ponte.
Ele conseguiu atravessá-la, mas outros veículos não tiveram a mesma sorte. Estima-se que entre cinco e sete caíram no rio Tocantins.
-
Maior condomínio residencial do mundo abriga 30 mil pessoas em 67 andares e 1,6 milhão de m², funcionando como uma verdadeira cidade vertical
-
Minas Gerais autoriza construção de duas pontes de concreto de 96 metros no Alto Paranaíba e 80 metros na Zona da Mata
-
O primeiro arranha-céu do Brasil nasceu com 12 andares, terminou com 30 e foi chamado de ‘loucura’: para provar a segurança, o dono Giuseppe Martinelli se mudou com a família para a cobertura e transformou o prédio em símbolo de São Paulo
-
Com R$ 4,04 bilhões, Linha 4-Amarela ganhará 3,3 km, duas estações e seis trens, mas obra pode levar até 64 meses para ser entregue
Vítimas e resgates
Entre os resgatados está Jairo, morador de Tucuruí (PA), encontrado com vida. Contudo, sua esposa e filha estão entre os desaparecidos. Ao menos oito pessoas seguem desaparecidas até o momento.
As buscas, conduzidas pelo Corpo de Bombeiros, foram interrompidas durante a noite por questões de segurança e serão retomadas nesta segunda-feira (24).
A situação se agrava pela presença de dois caminhões que transportavam ácido sulfúrico, caídos no rio durante o desabamento, gerando um risco de contaminação química.
A Prefeitura de Estreito emitiu um alerta, pedindo que moradores evitem qualquer contato com as águas do rio Tocantins. Enquanto isso, equipes especializadas avaliam os impactos ambientais e auxiliam nas buscas.
Autoridades investigam as causas do colapso. O caso reforça a necessidade urgente de fiscalização e manutenção de pontes e viadutos em todo o Brasil. O histórico de negligência em infraestruturas críticas aumenta a preocupação com novos acidentes.