Novo viaduto de R$ 31 milhões visa transformar a mobilidade urbana e segurança viária. Previsão de entrega já foi estabelecida.
A cidade de Londrina se prepara para uma transformação na mobilidade urbana que pode impactar o tráfego local e metropolitano de forma radical.
Um novo viaduto, com um custo total de R$ 31 milhões, promete aliviar a rotina dos motoristas que atravessam o movimentado entroncamento da BR-369 com a Avenida Jockey Clube.
O local é conhecido por intensos congestionamentos e acidentes que, há anos, prejudicam o trânsito da região e limitam a segurança viária para quem acessa o campus da PUC Londrina.
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Mas como essa obra promete redesenhar a mobilidade de uma das regiões mais dinâmicas do Paraná?
O investimento e sua estruturação: um projeto estratégico
De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), a obra contempla não apenas a construção do viaduto, mas uma série de modificações viárias e urbanísticas para otimizar o uso do espaço.
O projeto envolve R$ 31.069.120,00 para fundações e outras estruturas complexas. O intuito é solucionar problemas crônicos de fluxo e segurança.
Segundo o DER/PR, o trânsito atual é desviado para marginais e uma rotatória enquanto ocorre a demolição da pista da rodovia federal BR-369.
A partir disso, a equipe já iniciou o trabalho de fundação, seguido da implantação de pilares e consolos, componentes essenciais para sustentar as vigas centrais e as lajes maciças protendidas que garantirão estabilidade e durabilidade à estrutura.
Fundações, pilares e segurança viária
Com o avanço das fundações, os pilares e consolos são concretados.
Essas estruturas, de acordo com especialistas em engenharia civil, são essenciais para manter a segurança e suportar a infraestrutura superior do viaduto.
Paralelamente, as equipes começaram a implementar a contenção da estrutura para garantir a estabilidade do talude das novas pistas da BR-369, um fator crucial para permitir a elevação das vias que darão acesso à nova pista principal.
A circulação será dividida de forma a otimizar o fluxo e garantir a segurança de quem utiliza a rodovia.
O tráfego metropolitano e de longa distância passará pela parte superior, enquanto o tráfego local poderá utilizar a passagem inferior, onde serão implementadas duas rotatórias.
Essas rotatórias permitirão a conversão para acessar a rodovia ou cruzá-la em segurança.
Mobilidade e acessibilidade para pedestres e ciclistas
Além das melhorias no trânsito de veículos, o projeto inclui calçadas em concreto, sinalizações horizontais e verticais, além de um sistema de iluminação pública.
Esses elementos buscam promover segurança e acessibilidade tanto para pedestres quanto para ciclistas que circulam nas proximidades.
A melhoria também contempla o paisagismo, uma aposta no embelezamento da região que deverá beneficiar o entorno da universidade PUC Londrina, um dos locais mais movimentados de Londrina.
Conforme destacou o DER/PR, a construção dessas calçadas e demais recursos de acessibilidade visa tornar o acesso aos serviços da universidade e às demais áreas próximas mais seguro e adequado.
Previsão de entrega e fatores climáticos
As expectativas apontam para a entrega no primeiro semestre do próximo ano, embora as condições climáticas possam impactar o andamento da obra.
Conforme informa o DER/PR, as chuvas são um fator relevante para a construção em solo paranaense, que já registra períodos de alta umidade em determinadas épocas do ano.
A obra faz parte de um conjunto de medidas estratégicas do governo estadual para a melhoria da infraestrutura rodoviária e para reduzir os índices de acidentes na BR-369.
Londrina, que sofre com a pressão de um trânsito crescente, será a maior beneficiária desse projeto, segundo especialistas em trânsito e engenharia urbana.
Com um projeto de mais de R$ 31 milhões em andamento, você acha que Londrina realmente terá uma infraestrutura capaz de desafogar o trânsito e reduzir os acidentes?