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Vestas e Engie desafiam incertezas do mercado e investem mais de R$ 17 bilhões no Brasil para desenvolver nova turbina e expandir o mercado de energias renováveis!

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 27/08/2024 às 07:42
Vestas e Engie desafiam incertezas do mercado e investem mais de R$ 17 bilhões no Brasil para desenvolver nova turbina e expandir o mercado de energias renováveis!
Foto: DIvulgação/Engie

Vestas e Engie se unem em uma parceria estratégica para impulsionar o setor de energias renováveis no Brasil. O investimento conjunto das empresas inclui o desenvolvimento de uma nova turbina de alta eficiência, que promete revolucionar a geração de energia no país.

Com mais de uma década de crescimento contínuo, o mercado de energia eólica tem enfrentado uma desaceleração desde 2022, impactado pela queda significativa na demanda por eletricidade. Diante dessa “crise no ar”, a Vestas, maior fabricante global de turbinas eólicas, e a Engie Brasil, líder em energias renováveis no país, estão unindo forças para revitalizar o setor. A parceria estratégica entre as duas gigantes promete investimentos robustos e inovações tecnológicas que visam não apenas fortalecer a geração de energia eólica, mas também posicionar o Brasil como um dos principais players globais no segmento. Entenda as ações e os planos dessas empresas que prometem redefinir o futuro da energia eólica no Brasil.

Vestas e Engie anunciam investimento bilionário em nova turbina

A Vestas planeja realizar investimento de R$ 130 milhões para fabricar uma nova turbina, além de ter firmado um acordo com o banco Santander, que garante R$ 1 bilhão em financiamento para fornecedores.

Já a Engie planeja investimento de R$ 13,6 bilhões em geração de energias renováveis entre 2024 e 2025, contemplando projetos eólicos e solares. As medidas da Vestas e Engie prometem alavancar novamente a maior fonte de energia limpa para a matriz elétrica nacional e acelerar a transição energética.

No começo do mês, a Vestas detalhou seu pacote de iniciativas para alavancar a modalidade no Brasil, com aporte da ordem de R$ 130 milhões. Desta forma, a companhia dinamarquesa passará a produzir uma nova turbina de última geração, a V163-4,5, em sua fábrica em Aquiraz, no Ceará.

Mais de 80% dos materiais devem ser produzidos no Brasil, com o objetivo de assegurar o desenvolvimento de tecnologias nacionalmente. A nova turbina para geração de energias renováveis, considerada mais eficiente para velocidades de vento médias a baixas, será produzida paralelamente às turbinas V150, já desenvolvidas pela empresa no país.

Vestas se pronuncia sobre investimento em energias renováveis

Segundo o CEO da Vestas para América Latina, Eduardo Ricotta, durante evento de anúncio do pacote, a empresa vê um enorme potencial e está confiante com a transição energética no Brasil. É necessário investir para assegurar uma indústria nacional forte.

Além disso, a companhia fechou um acordo com o Banco Santander, firmado inicialmente em R$ 1 bilhão, mas que pode ser ampliado para até R$ 2,5 bilhões, para disponibilizar condições competitivas de liquidez aos fornecedores do setor eólico.

O programa tem como objetivo aumentar as estratégias financeiras para a cadeia de suprimentos do setor de atuação da Vestas, com a possibilidade de antecipar recebíveis com vantagens progressivas. O critério estipulado é a performance ESG de acada empresa. 

A Vestas também anunciou a assinatura de um Protocolo de Intenções com o Governo do Ceará para alavancar o desenvolvimento de novos projetos de geração de energia eólica no estado.

Entenda as iniciativas da Engie Brasil

Já a Engie Brasil, que atua em geração, transmissão e venda de energia elétrica, transporte de gás e soluções energéticas, fará um investimento de R$ 13,6 bilhões em energias renováveis no Brasil. Na geração, foi concluído o comissionamento dos 70 aerogeradores do Conjunto Eólico Santo Agostinho (RN), totalizando 100% da capacidade instalada (434 MW), sendo que, destas, 69 já estão em atividade comercial e uma em teste.

Além disso, entraram antecipadamente em operação comercial 15 unidades geradoras do Conjunto Eólico Serra do Assuruá (BA). O projeto com conclusão prevista até o final de 2025, terá 846 MW de capacidade instalada. Também foram registrados avanços nas obras do Conjunto Fotovoltaico Assú Sol (BA), que totalizará 752 MWac (895 MWp) após seu término, estimado para 2025.

O Conjunto Eólico Serra do Assuruá, na Bahia, está operando comercialmente desde 6 de agosto, após autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Esta primeira ativação comercial representa 8% da capacidade instalada total. Ele será composto por 24 parques eólicos, com 188 aerogeradores e capacidade instalada total de 646 MW.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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