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Veja como a China está transformando sua Marinha em superpotência global com novos navios e submarinos

Publicado em 26/06/2025 às 18:48
A Marinha chinesa amplia sua frota em 2025 com novos navios, submarinos e o porta-aviões Fujian. Expansão naval reforça o poder militar da China no Indo-Pacífico.
A Marinha chinesa amplia sua frota em 2025 com novos navios, submarinos e o porta-aviões Fujian. Expansão naval reforça o poder militar da China no Indo-Pacífico.
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A Marinha chinesa amplia sua frota em 2025 com novos navios, submarinos e o porta-aviões Fujian. Expansão naval reforça o poder militar da China no Indo-Pacífico.

A Marinha chinesa está prestes a registrar um marco histórico em 2025. O país asiático vai incorporar cerca de 200 mil toneladas em novos navios de guerra, incluindo submarinos nucleares e um moderno porta-aviões, consolidando sua posição como uma das maiores potências navais do planeta.

Essa expansão acontece em meio a crescentes tensões geopolíticas na região do Indo-Pacífico e demonstra a ambição da China de fortalecer sua presença militar nos mares.

Porta-aviões Fujian lidera renovação da Marinha chinesa

As novidades envolvem a entrada em operação de diversos meios navais de última geração.

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A lista inclui o aguardado porta-aviões Fujian (CV-18), comissionamento de destróieres avançados e submarinos da classe 093B, reforçando significativamente a Marinha do Exército de Libertação Popular da China (PLA Navy).

A expectativa é que o Fujian entre oficialmente em serviço em datas de forte simbolismo político, como o Dia da Vitória (3 de setembro) ou o Dia Nacional da China (1º de outubro).

A principal estrela da expansão naval chinesa em 2025 é o porta-aviões Fujian (CV-18), que já completou nove testes no mar.

Com deslocamento de cerca de 80 mil toneladas, essa embarcação representa um salto tecnológico significativo para a Marinha chinesa, equiparando-se a modelos de referência da Marinha dos Estados Unidos.

O Fujian deve ser comissionado ainda este ano e é visto como peça central para ampliar o alcance global da China por meio do mar.

Submarinos nucleares reforçam capacidade estratégica

Além dos navios de superfície, a Marinha chinesa também está investindo fortemente em submarinos.

Imagens de satélite recentes indicam a provável entrada em operação de dois submarinos de propulsão nuclear da classe 093B — um no Comando do Norte e outro no Comando do Sul.

Essas unidades utilizam a tecnologia pumpjet, que reduz ruídos e aumenta a furtividade, sendo essenciais para missões de dissuasão e domínio naval.

A meta é alcançar até oito submarinos 093B até 2028, o que consolidaria a capacidade submersa chinesa no cenário internacional.

Novos destróieres e fragatas fortalecem presença no Pacífico

A expansão da Marinha chinesa também inclui a entrada em operação de:

  • 2 destróieres Type 055 Renhai (24.000 toneladas)
  • 4 destróieres Type 052D (30.000 toneladas)
  • 4 fragatas Type 054A (16.400 toneladas)

Navios como o Suzhou (DDG-158) e o Weinan (DDG-166) já estão em missão no Pacífico Ocidental, enquanto o Dazhou (DDG-135) iniciou treinamentos em alto-mar.

Planos da China para a Marinha em 2025
Planos da China para a Marinha em 2025

Essas embarcações têm alto poder de fogo e são projetadas para defesa antiaérea, guerra de superfície e escolta de grupos de ataque.

Navio de assalto Type 075 reforça capacidade de projeção de tropas

Outro destaque da ampliação naval é o quarto navio de assalto anfíbio Type 075, com 36 mil toneladas.

A embarcação é capaz de transportar tropas, helicópteros e veículos blindados, ampliando significativamente a capacidade de projeção da Marinha chinesa em cenários de conflito ou apoio humanitário.

A presença desse tipo de navio reforça o preparo chinês para operações anfíbias em larga escala.

Marinha chinesa rivaliza com potências globais

Somando todos os meios que devem ser comissionados apenas em 2025, a Marinha chinesa irá incorporar o equivalente à frota completa da Marinha da França.

Esse avanço representa também dois terços das marinhas do Reino Unido ou da Índia, ou metade da frota japonesa (JMSDF).

A rápida expansão coloca a China em uma posição de destaque no cenário naval global, com impacto direto na segurança e estabilidade do Indo-Pacífico.

A ampliação da Marinha chinesa vai além do simples aumento de navios e submarinos.

Ela reflete o desejo de Pequim de garantir rotas comerciais seguras, exercer maior influência regional e conter o avanço de forças estrangeiras — especialmente dos EUA e aliados.

A corrida naval está em plena aceleração, e o mar é, cada vez mais, uma arena estratégica do século XXI.

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Andriely Medeiros de Araújo

Ensino superior em andamento. Escreve sobre Petróleo, Gás, Energia e temas relacionados para o CPG — Click Petróleo e Gás.

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