A Petrobras informou que comunicou a ocorrência às autoridades e que as causas do vazamento estão sendo apuradas, mas que a Rnest opera normalmente
Na noite desta segunda-feira, 26 de agosto, ocorreu um vazamento de óleo e água foi registrado na Refinaria Abreu e Lima (Rnest), no Complexo de Suape, em Ipojuca, no Grande Recife. De acordo com a Petrobras, o produto atingiu um córrego que passa dentro dos limites da empresa. Em junho deste ano a refinaria Abreu e Lima foi posta a venda pela estatal, o processo será dividido em duas fases e está previsto para terminar em 2021.
A Petrobras informou que o vazamento ocorreu na estação de tratamento de despejos industriais da Rnest e que, assim que o vazamento foi identificado, equipes de segurança e emergência foram imediatamente acionadas para contenção e reparação da região atingida. O vazamento foi controlado na noite da segunda, segundo a Petrobras.
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Segundo a CPRH, foram três metros cúbicos de óleo e dois metros cúbicos de água. Por causa do vazamento, dois trechos da via expressa que corta o Complexo Industrial e Portuário de Suape foram interditados para que o serviço de sucção do material possa ser realizado. Equipes de Suape e da CPRH acompanham os trabalhos.
Por meio de nota, a Petrobras informou que comunicou a ocorrência às autoridades e que as causas do vazamento estão sendo apuradas, mas que a Rnest opera normalmente. Segundo o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Petróleo de Pernambuco (Sindipetro-PE), Rogério Almeida, a substância atingiu uma área de mangue.
O tipo de óleo que vazou não foi informado, mas, segundo o Complexo de Suape, o material não é inflamável. O porto disse, ainda, também por meio de nota, que a refinaria trabalha agora para contenção e recolhimento do óleo.
A nota enviada pelo Porto de Suape também diz que “as causas do vazamento serão analisadas tanto por equipe multidisciplinar da Rnest quanto pela CPRH, órgão de controle ambiental que está adotando as medidas necessárias”, e disse ainda que ainda está avaliando a extensão do vazamento e as medidas tomadas pela refinaria, para avaliar se cabe ou não multa.
Em nota, a CPRH afirma que os danos do vazamento estão sendo avaliados. “O problema ocorreu na caixa separadora de água e óleo com um volume extravasado de 5 metros cúbicos, sendo 3 metros cúbicos de óleo e 2 metros cúbicos de água”, diz a agência, no texto.
Ainda de acordo com a CPRH, a refinaria “instalou sete barreiras de contenção no local, com caminhões realizando sucções do material flutuante”.
A CPRH declara que o trabalho no local continua durante a tarde de ontem, 27 para verificar a extensão do vazamento. “No entanto, até o momento é possível afirmar que o material está confinado”, diz a nota.
Petrobras iniciou a venda de campos terrestres na Bahia, nesta segunda-feira, 26 de agosto.
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